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Silvio Santos pode ter todos os defeitos do mundo e ser criticado por qualquer coisa, mas é inegável o poder imenso que sua presença e carisma têm não só na empresa SBT, mas em seu ibope e na própria TV brasileira como um todo.
Sem edições inéditas do "Programa Silvio Santos", as noites de domingo no SBT ruíram no ibope na faixa entre 20h30 e 22h30.
A emissora terminará 2021 com uma média nacional (PNT) de 7 pontos e 11,8% de "share" (participação no universo de TVs ligadas).
Os dados, apurados pela medição da Kantar Media, foram obtidos pela coluna junto a terceiros. Cada ponto no PNT (Painel Nacional de Televisão) equivale a cerca de 268 mil domicílios.
Desabamento de ibope
Há anos, com Silvio a todo vapor, a média nessa faixa foi de 12 pontos e 20% de "share" (uma em cada 5 TVs no país sintonizando o "patrão" e as colegas de trabalho.
No ano passado, com a pandemia, Silvio só teve programas inéditos exibidos até por volta de abril. O ibope dominical já sentiu a "pancada" que sua ausência no ar causa: 9 pontos de média e 14,5% de "share".
As noites de domingo no SBT, além de serem comercialmente valiosas, sempre foram, historicamente, um momento em que o SBT tinha a vice-liderança isolada.
Hoje esse posto está com a RecordTV, que marca confortáveis 8,4 pontos (média anual) e 14,1% de "share com o "Domingo Espetacular".
Em 2001, por exemplo (primeiro ano deste século), Silvio marcava na faixa 21 pontos de ibope e 33,1% de share.
Na comparação com aquele ano, o SBT vai terminar 2021 com uma audiência quase 70% menor.
Ainda assim é possível constatar a importância de Silvio no ar aos 91 anos: mesmo com reprises e mais reprises, ainda é visto por 12 em cada 100 aparelhos de TV ligados. Não deixa de ser um fenômeno.
Bom, na verdade dois fenômenos: talvez ele possa pedir para entrar no Guinness Book como o apresentador mais idoso da TV mundial.
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