Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Na tarde desta sexta-feira, a Igreja Universal, por meio da Unicom, enviou uma nota oficial a respeito do pedido feito ontem pelo Ministério Público de Angola, para que a Justiça condene quatro líderes da igreja naquele país.
Um desses líderes é Honorilton Gonçalves, ex-vice-presidente artístico da RecordTV.
Condenados ou não, nada deve acontecer com eles, a não ser que não poderão novamente pisar em território angolano.
Honorilton já voltou ao Brasil em dezembro. A coluna apurou que os demais acusados também já deixaram Angola.
Tudo começou com denúncias a partir de 2017, com a posse do novo presidente, João Lourenço.
Ele iniciou uma ampla investigação de casos de corrupção. No mesmo momento começaram a surgir denúncias de fiéis angolanos de que que pastores e bispos brasileiros estariam fazendo evasão de montantes milionários. Isso ocorreria por meio de uma suposta rota que envolvia outros países africanos e da América Latina.
O destino do dinheiro, afirmam, era o Brasil.
Segundo o UOL Notícias publicou em novembro passado, os procuradores estimaram que ao menos US$ 10 milhões mensais sairiam mensalmente de Angola.
A Igreja nega todas as acusações e afirma que no fim "a Justiça prevalecerá".
Os angolanos expulsaram quase todos os pastores e bispos brasileiros e tomaram posse de suas propriedades. Também se tornaram os dirigentes da igreja fundada por Edir Macedo em 1977 e fecharam a RecordTV local.
Veja a nota oficial enviada pela Igreja Universal ao UOL:
"Como o Ministério Público (MP) de Angola é o autor da ação, o pedido de condenação dos réus formulado por aquela instituição, por mais injusto e absurdo que seja, não é, propriamente, uma novidade.
A Igreja Universal do Reino de Deus de Angola e seus oficiais são vítimas de um grupo de ex-pastores que, com o uso de violência, documentos falsos e mentiras espalhadas pela imprensa, tentam expulsar a Universal do país africano e se apropriar do patrimônio da Igreja, construído graças ao suor dos fiéis.
Reafirmamos a inocência dos réus nessa ação. Ao longo do julgamento, depois de ouvidas todas as testemunhas (de acusação e de defesa), nenhuma das imputações que o MP fez foi confirmada.
Temos certeza de que o Judiciário angolano julgará a questão conforme as provas, com imparcialidade, e punirá os criminosos que têm patrocinado a xenofobia (preconceito contra estrangeiros) e o ódio religioso.
A Justiça prevalecerá.
UNIcom -- Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal."
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.