Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
No ano passado, esta coluna antecipou com exclusividade que o governo federal preparava o lançamento de uma nova e dispendiosa emissora de TV pública.
Bem, a coluna estava certa apenas pela metade: o governo vai lançar, na verdade, DUAS novas TVs no próximo mês.
Uma delas será o Canal Educação, do MEC (Ministério da Educação). O MEC está atolado sob acusação de um esquema de corrupção que envolve um gabinete paralelo dentro do órgão, além de um pastor evangélico que chegou a pedir propina em ouro para liberar verbas da Educação.
O segundo canal público a ser lançado pelo governo em abril será o Libras, dedicado a deficientes auditivos.
Até aí, nenhum problema, exceto que esse canal já existia e foi tirado do ar no ano passado, como esta coluna também informou com exclusividade à época.
Ou seja, o ministro da Educação de Bolsonaro, Milton Ribeiro, apenas "trocou seis por meia-dúzia", tanto no canal Educação (já que existe a TV Escola), como no caso do canal Libras).
Exceto pelo fato de que esses dois canais serão geridos pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação, que já é responsável pelas duas TVs Brasil); além disso deverão custar até o dobro do que o governo vinha pagando à fundação Roquette Pinto (sem fins lucrativos) por canais análogos.
A expectativa é que o canal Educação e o Libras custem até R$ R$ 90 milhões anuais (o MEC não revela o gasto). Some-se ainda mais R$ 550 milhões anuais para bancar a TV Brasil.
Além disso, são mais dois potenciais abrigos para "simpatizantes" do governo Jair Bolsonaro —que na campanha eleitoral prometera acabar com as "TVs cabides de emprego dos petistas".
Aparentemente trata-se de mais um negócio do MEC que vale seu peso em ouro.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.