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Os dois novos canais de TV públicos do governo de Jair Bolsonaro devem estrear no próximo mês (previsão).
O canal Educação e a TV Libras (dedicada a deficientes auditivos) se juntam aos outros dois canais ligados ao Planalto: TV Brasil 1 e 2. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu que fecharia a TV Brasil por ser um "cabide de empregos" da esquerda.
Além de não cumprir a promessa, ele fez exatamente o mesmo que acusava o PT: aparelhou as emissoras com apadrinhados e apoiadores.
As emissoras terão o comando do MEC (Ministério da Educação), mas quem fará a gestão é a EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
O contrato (nº 27/2021), enviado pela assessoria do MEC a esta coluna, mostra que ele foi assinado em outubro do ano passado. Tem validade de um ano, renováveis (ou não) por até 5.
O primeiro ano do acordo (que começou em outubro do ano passado, diga-se) prevê gastos de R$ 25.375.114,65.
Desse montante, são R$ 12.215.305,90 de valor fixo, e R$ 13.159.808,75 por demanda (produção de conteúdo).
Essa é a previsão de gastos somente no primeiro ano de contrato, mas, como dito acima, esse "ano" já termina em outubro próximo, quando haverá uma nova renovação.
Seis por meia-dúzia mais cara
Curiosamente esses dois canais já existiam no início do governo Bolsonaro —a excelente TV Escola e a TV Ines.
Só que o ex-ministro Abraham Weintraub, em uma decisão que feria contrato com a fundação Roquette Pinto, rescindiu unilateralmente os contratos (que na ocasião não chegavam a R$ 14 milhões).
Ou seja, o governo Bolsonaro vai pagar quase o dobro por canais que já existiam e cumpriam sua função.
Mais "curioso": para montar a TV Libras, o governo recontratou toda a equipe que já fazia a TV Ines.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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