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Com uma crise econômica que parece não ter fim e atravessa governos e ideologias, e um índice de desemprego que não arrefece, os brasileiros estão cortando quase tudo que é supérfluo.
Entre esses supérfluos estão o consumo de TV por assinatura, e consequentemente seus caríssimos pacotes de canais eróticos.
Dados exclusivos obtidos por esta coluna mostram que, desde 2017, o total de assinaturas dos chamados canais "pornô" caíram pela metade.
Até aquele ano, o Brasil tinha por volta de 400 mil assinantes -praticamente todos dos canais adultos da parceria Grupo Globo/Playboy Brasil (SexyHot, Vênus, Private, For Man etc).
Hoje mal chegam a 200 mil.
Motivos
Além da crise no bolso do brasileiro, há uma série de outros motivos que deve ser levada em consideração e que justifica a queda.
1) A fartíssima oferta de vídeos pornôs gratuitos e de alta qualidade visual na internet;
2) O preço absurdo que as operadoras cobram por esses canais; dependendo da operadora o preço do mesmo pacote de canais pode variar até 153%
3) A péssima, tenebrosa, assustadora, péssima qualidade visual desses canais; ao contrário da maioria absoluta, as operadoras não os transmitem até hoje em HD, mas em SD ou com resoluções até inferiores. O resultado: gente pelada e amarelada como os doentes de icterícia; ou alaranjadas como se tivessem acabado de sair de uma sessão de bronzeamento do Donald Trump;
4) Distribuidores desses canais que passaram a oferecê-los em suas plataformas de streaming por preços bem inferiores;
5) Como esta coluna publicou com exclusividade em fevereiro, as classes sociais que mais consomem filmes pornô são as B e C; duas das mais afetadas pela crise.
Sobre esse último item, o melhor exemplo é o canal Sexy Hot, que hoje disponibiliza seu acervo integral (o maior do Brasil) por pacotes de 30 dias (R$ 19,90), trimestral (R$ 39,90) ou a grande novidade: assinatura ilimitada por 24 horas, por apenas R$ 5,90.
Além disso, o acervo do Sexy Hot no streaming está em qualidade HD ou até 4K.
Para que assinar um pacote caro e de péssima qualidade na TV paga, não é?
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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