Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O encolhimento da TV por assinatura no Brasil (e no mundo), tudo indica, é um fenômeno irreversível.
Dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mostram que o Brasil terminou março com 13,3 milhões de assinantes de TV —100 mil a menos que em fevereiro.
Em um ano (março de 2021/ março de 2022), o serviço perdeu mais de 1 milhão de assinantes.
Os 13,3 milhões registrados em março representam a menor base de clientes desde 2012, quando havia 16,2 milhões de assinantes no país. Um ano antes (2011), eram 12,7 milhões.
Nem com "inflação"
No ano passado, o nº de assinaturas de TV foi "inflado" em 2,5 milhões, quando a Anatel passou a considerar os usuários do kit decodificador-antena nesse cálculo.
O problema é que a maioria dessas pessoas com kit nem sequer é telespectadora da TV paga: elas só veem canais abertos.
Agora a Anatel isolou esse número em seus cálculos: há 2,3 milhões de "TVs livres" hoje (perda de 200 mil).
A explosão do consumo de streaming, os altos preços cobrados pelas operadoras, bem como o péssimo serviço oferecido, além da crise econômica sem fim e o desemprego são causas para o encolhimento da base de assinantes.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.