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A TV por assinatura no Brasil terminou o mês de junho com cerca de 13,1 milhões de clientes, segundo dados oficiais da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Isso representa quase 80 mil domicílios a menos do que em maio: 13,2 milhões.
Em apenas um ano (junho 2021 - junho 2022) a TV paga encolheu 5,7%.
Esse fenômeno, cabe dizer, não é brasileiro, mas mundial.
Fustigada pela pirataria (principalmente) e pela explosão do streaming (mais barato), essa mídia perdeu cerca de 7 milhões de clientes nos últimos 8 anos.
Um compilado dos motivos:
- Pirataria
- Explosão do streaming, que tem custo menor: enquanto a TV por assinatura pagava 30% de ICMS, o streaming não paga nada. Portanto, pode custar menos; e também não tem obrigação de manter call centers;
- Programação absurdamente repetitiva (mesmo programa é exibido até quatro vezes por dia);
- Impossibilidade de o cliente escolher os canais que quer adquirir; em vez disso ele é inundado com programação religiosa e emissoras com conteúdos irrelevantes, quando não desprezíveis;
- Interrupções para "breaks" a cada 10 minutos;
- "Overdose" de propagandas com os mesmos anunciantes (colchões Emma, por exemplo, mas já foi Trivago);
- mensalidades consideradas excessivamente caras;
- mau atendimento pelos SACs (Serviço de Atendimento ao Cliente);
Dito tudo isso, não parece surpreendente a areia movediça que o setor se envolveu. E sem chance de salvação com o modelo atual.
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