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Nem Anitta, nem Fátima Bernardes e nem Faustão. O título de maior cachê da publicidade brasileira já tem um novo dono: Galvão Bueno.
Galvão demorou décadas para poder fazer publicidade (a Globo proibia o departamento de Esportes, assim como o de Jornalismo), mas, em compensação, agora ele está "tirando o atraso", como diz a expressão popular.
Somente pela campanha da Ambev para a Copa do Mundo do Qatar, que já está no ar, a estimativa de dois executivos, de duas grandes agências em São Paulo, é de que Galvão esteja faturando no mínimo R$ 15 milhões.
Para esses dois experts, ouvidos pela coluna, não há ninguém hoje no Brasil com um nome tão forte no mercado quanto o narrador e jornalista da Globo.
A Ambev não fala sobre valores, mas informou à coluna que a campanha não tem uma data certa para terminar. Ou seja, ela pode continuar após o Qatar e, com isso, o cachê dele aumentaria ainda mais.
Até o momento o apresentador do "Bem, Amigos" (SporTV) e principal narrador esportivo da Globo (e da história da TV) já foi garoto-propaganda de várias empresas, como Serasa, Santander, TikTok, Volks e Petrobras, entre outras.
Ambev
O projeto com a Ambev, no entanto, é o maior e mais lucrativo que ele assinou. No momento a campanha, feita pela agência África, está reforçando a marca de cerveja Brahma.
A empresa patrocina a Seleção desde 1994. Será a 8ª Copa com a grife.
O narrador não tem nenhum problema em anunciar bebidas alcoólicas já que há 12 anos é produtor de vinho excelente, premiado e caro.
Aposenta, pero no mucho
Galvão anunciou sua aposentadoria como narrador na Globo. Ele disse que quer mergulhar nas plataformas digitais, como a "Folha" publicou com exclusividade.
Apesar disso, como esta coluna publicou na quinta-feira (02), ele vai manter um vínculo contratual com a emissora.
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