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A CBS, gigantesco conglomerado de mídia dos EUA, deverá desembarcar no Brasil ainda em 2023. A CBS pertence a outro gigante, a Paramount Global.
Uma das primeiras emissoras de TV do mundo (1929), o plano é chegar como canal pago, a princípio (CBS News, por exemplo) e fazer frente a concorrentes como GloboNews e CNN Brasil no jornalismo.
Mas, os planos não são apenas a TV paga. A ideia do grupo é entrar em todas as mídias e plataformas no Brasil, um dos maiores mercados do mundo.
E tem mais: nem mesmo a TV aberta está descartada pela gigante norte-americana. Nos EUA, onde tem canal aberto, ela tem vários programas de entretenimento, filmes e séries.
Entre as séries exibidas nos EUA estão "Young Sheldon" e "The Neighborhood". O grupo também tem canais fechados e noticiosos, como a CBS News.
Pela legislação atual, um grupo estrangeiro pode ter até 30% de um veículo de comunicação brasileiro.
No entanto, há um forte lobby em Brasília tentando mudar essa porcentagem para até 100%. Dirigentes de todas as TVs abertas —exceto a RecordTV — são favoráveis à mudança para 100%.
Por sinal, segundo fontes ouvidas, nem está decidido ainda se a marca a ser utilizada no Brasil será mesmo CBS.
Nos bastidores
Quem estaria por trás do projeto é Douglas Tavolaro, ex-CEO e fundador da CNN Brasil, e ex-vice-presidente de Jornalismo da RecordTV.
Procurado pela coluna, ele não respondeu aos pedidos de entrevista. Se Tavolaro entrar em contato, o texto será atualizado.
Pelo acordo feito quando o executivo deixou a CNN, em março de 2021, ele não poderia lançar nenhum canal jornalístico até 2023. Daí a especulação sobre a data.
Já esteve aqui
Não é a primeira vez que a CBS tenta fincar os pés no Brasil. Em 1997, CBS e SBT firmaram um acordo que criava o canal pago CBS Telenotícias.
Parte desse conteúdo era exibido por até cinco horas, nas madrugadas do SBT. Os âncoras eram o casal Leila Cordeiro e Eliakim Araújo (1941 - 2016), que ancoravam o telejornal de Miami (EUA).
A parceria durou menos de dois anos.
Colaborou Livia Venaglia
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram, site Ooops! e YouTube
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