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Ricardo Feltrin

REPORTAGEM

Após 1 ano, "Domingão" com Huck atrai mais jovens e eleva ibope

Luciano Huck vê o ibope do "Domingão" subindo - Reprodução/TV Globo
Luciano Huck vê o ibope do "Domingão" subindo Imagem: Reprodução/TV Globo

Colunista do UOL

11/09/2022 00h09

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No dia 5 de setembro de 2021 Luciano Huck iniciava o momento mais desafiador em duas décadas na TV: substituir Fausto Silva no "Domingão", da Globo.

Muita gente duvidou que seu estilo combinasse com um programa nesse dia semana, considerado o único em que as famílias estão todas reunidas em casa.

Um ano depois, os resultados mostram que a escolha da Globo foi certa. Com Luciano, o programa cresceu em ibope em todas as regiões do país.

Quase 1 em cada 3 TVs

Dados exclusivos obtidos pela coluna indicam que em seu primeiro ano o ibope de Huck foi de 15 pontos de ibope e 28,2% de "share" no Brasil (quase 1 em cada 3 TVs ligadas).

Isso representa 2% a mais em pontos e 5% a mais em "share" sobre na comparação com o ano anterior, com Fausto Silva.

Cada ponto nessa medição vale por cerca de 260 mil domicílios.

O mais importante é que, dentro desse "share" (participação no universo de TVs ligadas), há 6 pontos percentuais a mais de jovens do que havia com o "Domingão do Faustão.

Todo o Brasil

Também notável, pelos números da Kantar Media, que o novo dominical da Globo cresceu em praticamente todas as regiões do país.

Em Florianópolis, por exemplo, o ibope em pontos disparou 16%; em Brasília, +15%; em BH, +10%; e, na Grande Curitiba, +8%.

O "Domingão " com Luciano Huck atrai para a frente da TV, todos os finais de semana, uma média de 33,5 milhões de brasileiros.

Vendo poeira

Um dos dados mais positivos da nova fase da atração é que ela conseguiu abrir ainda mais distância das concorrentes Record e SBT: com Fausto, o programa global tinha 96% a mais audiência do que o SBT. Agora tem 144%.

Contra a Record tinha 106% a mais, e esse índice agora está em 112%.

Outro item importante é que o faturamento com Fausto ou com Huck continua basicamente o mesmo.

Esse era um dos grandes temores em relação à mudança, dado o enorme poder que o ex-titular tem com o mercado publicitário.

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