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Ricardo Feltrin

REPORTAGEM

Novo contrato de Galvão com Globo inclui "parceria publicitária"

Galvão Bueno se emociona no "Caldeirão do Huck" - Reprodução/TV Globo
Galvão Bueno se emociona no "Caldeirão do Huck" Imagem: Reprodução/TV Globo

Colunista do UOL

14/11/2022 08h46

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O contrato vitalício que Galvão Bueno passa a ter com a Globo a partir de janeiro de 2023 tem algumas cláusulas ótimas para ambas as partes, segundo a coluna apurou.

O contrato terá renovação automática e prevê exclusividade dele com o Grupo Globo em relação às TVs aberta, fechada e streaming.

Como essa coluna antecipou em 1º de setembro, já entrou em fase de pré-produção uma série documental sobre Galvão no Globoplay.

No caso de outras plataformas, como YouTube, ele está liberado para criação de seu próprio canal, de trabalhar com outros canais (como o de Felipe Neto) e até de investir em novas estrelas (esportivas ou não)

No caso da publicidade, o contrato prevê dois tipos de acerto:

1 - Se agências e anunciantes procurarem a Globo porque querem o narrador e jornalista como garoto-propaganda, ele e a emissora dividirão o cachê em meio a meio (ou algo perto disso);

2 - Já as marcas que o próprio Galvão obtiver para atuar na publicidade, o cachê será integralmente dele; ele não pode, obviamente procurar anunciantes que pertencem ao portfólio recente da Globo.

Na campanha que o locutor esportivo mais famoso de todos os tempos já está fazendo para a Ambev na Copa do Qatar, ele deve levar sozinho cerca de R$ 15 milhões. O valor da fatia da Globo não é conhecido até o momento.

Como o UOL Esporte publicou no último sábado, Galvão está com covid e internado em São Paulo, porém sem riscos: já está em plena recuperação e deve ter alta ainda esta semana.

Outro lado

Procurada, a Globo, por meio da CGCom, negou que o contrato do profissional seja vitalício. O grupo também não revela valores pagos (exatos ou não) por anunciantes a suas estrelas.

Porém, a Globo sempre divulga ao mercado o valor de cotas publicitárias que vende para programas como o BBB ou a própria Copa.

Os nove cotistas da Copa 2022 devem render cerca de R$ 1 bilhão à Globo, segundo o site "Notícias da TV" publicou em agosto.

"Não detalhamos informações de nossos projetos comerciais, diz a CGCom.

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