Johnny Depp quer recorrer contra jornal que o chamou de 'espancador'

O astro de Hollywood Johnny Depp pedirá permissão amanhã para apelar de sua derrota em um caso de difamação julgado em Londres no ano passado que decorre de um artigo de tabloide que o rotulou como um espancador da ex-esposa, Amber Heard.

Andrew Nicol, um juiz da Alta Corte, determinou em novembro que Depp agrediu violentamente a atriz durante o relacionamento tempestuoso de cinco anos do casal, fazendo-a temer pela própria vida em certas ocasiões.

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A decisão veio depois de três semanas de audiências nas quais o tribunal ouviu acusações e contra-acusações impactantes de Depp, de 57 anos, e Heard, de 34, sobre rompantes de violência que um acusa o outro de ter tido.

Depp, estrela de filmes como "Piratas do Caribe" e "Edward Mãos de Tesoura", havia ido a Londres para processar o jornal The Sun e um de seus jornalistas por causa de um artigo que afirmou que ele foi violento com Heard, o que confirmou Nicol no parecer publicado em novembro de 2020.

Concluí que a grande maioria das supostas agressões do senhor Depp contra a senhorita Heard foram provadas.

Mais tarde, os advogados de Depp disseram que o veredicto é tão falho que seria "ridículo" ele não apelar.

Eles disseram ser "perturbador" que o juiz tenha se fiado no depoimento de Heard e rejeitado os indícios de policiais, seu ex-assistente e outras testemunhas que eles disseram terem minado os indícios de Heard.

Amanhã, a equipe legal de Johnny Depp pedirá permissão para apelar e se basear em indícios adicionais. A audiência, que se espera durar cerca de duas horas, será transmitida ao vivo no canal de YouTube do Tribunal de Apelações.