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Nirvana ganha arquivamento de processo do bebê nu em 'Nevermind'

O disco "Nevermind", do Nirvana, mudou a cara do rock - Reprodução/Instagram
O disco "Nevermind", do Nirvana, mudou a cara do rock Imagem: Reprodução/Instagram

Jonathan Stempel

Da Reuters, em Nova York (EUA)

03/09/2022 15h00

O pedido do Nirvana para arquivamento do processo de um homem que alegou que sua imagem quando era um bebê de quatro meses, nu, na capa do álbum "Nevermind" de 1991, é pornografia infantil, foi acatado.

Em decisão na sexta-feira, o juiz distrital dos Estados Unidos Fernando Olguin em Los Angeles disse que Spencer Elden esperou muito tempo para alegar que a representação o explorou sexualmente, tendo processado mais de 10 anos após saber sobre a capa.

A lista de réus inclui os membros da banda Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, a viúva do falecido vocalista Kurt Cobain, Courtney Love, várias gravadoras e o fotógrafo Kirk Weddle.

O processo resultou do uso pelo Nirvana de uma foto tirada por Weddle em 1991 no Pasadena Aquatic Center, na Califórnia, que mostrava Elden nadando nu em direção a uma nota de dólar perfurada por um anzol.

Elden foi entrevistado em 2003 aos 12 anos pela revista Rolling Stone sobre a foto, dizendo que "provavelmente ganharia algum dinheiro com isso", e recriou a imagem como adulto em 2016 com "Nevermind" tatuado no peito.

Ele, no entanto, alegou em seu processo - que começou em agosto de 2021 - que cumpriu o estatuto de limitações porque seus danos, incluindo sofrimento emocional, perda de capacidade de ganho e 'perda de prazer da vida' continuaram na idade adulta. O juiz rejeitou esse argumento.