Topo

Harry sofre derrota judicial em tentativa de pagar por proteção policial no Reino Unido

Harry perdeu direito à segurança policial após abdicar de suas funções oficiais em 2020 - Reprodução/Instagram @sussexroyal
Harry perdeu direito à segurança policial após abdicar de suas funções oficiais em 2020 Imagem: Reprodução/Instagram @sussexroyal

Michael Holden e Sam Tobin

Reuters, Londres

23/05/2023 10h40

O príncipe Harry foi derrotado nesta terça-feira em uma tentativa de contestar legalmente a decisão do governo britânico de não permitir que ele pague por proteção policial enquanto estiver no Reino Unido.

Harry, o filho mais novo do rei Charles, perdeu direito à segurança policial geralmente concedida a figuras da realeza no Reino Unido depois que ele e sua esposa norte-americana Meghan abdicaram de suas funções oficiais em 2020 para se mudar para os Estados Unidos.

A Alta Corte de Londres, que no ano passado já havia concordado que ele deveria poder contestar a decisão original de encerrar sua proteção, decidiu nesta terça-feira que ele não poderá buscar uma nova revisão judicial sobre a recusa de sua oferta de pagar de forma privada pelos oficiais altamente treinados.

A decisão de remover a segurança com financiamento público foi tomada pelo Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas, conhecido pela sigla Ravec, que aprova a segurança para membros da realeza e VIPs, como o primeiro-ministro.

Na semana passada, os advogados de Harry argumentaram que o Ravec não tinha poder para rejeitar sua oferta de pagamento e, mesmo que tivesse tal autoridade, era errado não considerar uma exceção ou ouvir representações em seu nome.

No entanto, advogados da polícia e do governo disseram que seria errado permitir que o quinto na linha do trono pagasse pela proteção, pois isso significaria que indivíduos ricos poderiam "comprar" oficiais especialmente treinados como guarda-costas privados.

Em sua decisão por escrito, o juiz Martin Chamberlain rejeitou a ação de Harry, concluindo que o Ravec não estava errado ao decidir que permitir o pagamento de segurança era contra o interesse público.