Príncipe Harry não pode levar alegações contra Murdoch a julgamento, decide tribunal
Por Michael Holden
LONDRES (Reuters) - O príncipe Harry não pode alterar seu processo contra os tabloides britânicos de Rupert Murdoch para incluir alegações que envolvam sua esposa Meghan, e ele e outras pessoas não podem apresentar queixas contra o magnata da mídia, decidiu a Alta Corte de Londres nesta terça-feira.
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O príncipe e mais de 40 outras pessoas estão processando o News Group Newspapers (NGN) por acusações de atividades ilegais por parte de jornalistas e investigadores particulares, para o Sun e o agora extinto News of the World, de meados da década de 1990 a meados da década de 2010.
Os processos contra o NGN devem ser julgados em um período de até oito semanas, a partir de janeiro.
Em março, Harry, de 39 anos, o filho mais novo do rei Charles, tentou alterar seu processo para acrescentar novas alegações, incluindo que o Sun ordenou que investigadores particulares visassem sua então namorada - e agora esposa Meghan - em 2016.
No entanto, em uma decisão na terça-feira, o juiz Timothy Fancourt recusou a permissão para estender o prazo de sua reivindicação para fazer isso e também rejeitou pedido para incluir alegações que remontam a 1994 e 1995 envolvendo sua falecida mãe, a princesa Diana.
O juiz rejeitou ainda um pedido de Harry e dos requerentes para incluir alegações de que Murdoch, de 93 anos, forneceu provas "conscientemente falsas" sobre seu conhecimento de interceptação telefônica e outros atos ilegais, e que estava pessoalmente envolvido em um encobrimento.
No entanto, Harry foi autorizado a alterar sua ação para incluir alegações de que os jornais haviam colocado escutas em seus telefones, e o juiz determinou que os requerentes poderiam incluir acusações contra mais jornalistas e investigadores particulares, e alterar seu processo para trazer mais detalhes das supostas mentiras do NGN.