Países do Golfo exigem que Netflix retire conteúdos considerados 'contrários ao Islã'
Os países do Golfo pediram à plataforma de streaming Netflix que retire de seu catálogo na região conteúdos que consideram "contrários aos valores islâmicos e sociais", sem dar mais detalhes. A empresa americana ainda não reagiu.
A demanda foi feita através de um comunicado conjunto dos censores das telecomunicações da Arábia Saudita e de cinco outros membros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) publicado na terça-feira (6).
"As medidas jurídicas necessárias serão tomadas", acrescenta o comunicado, se os conteúdos continuarem a serem difundidos pela plataforma de streaming americana. O documento faz referência especialmente a conteúdos direcionados às crianças.
As cenas ou filmes incriminados não foram especificados, mas para ilustrar a demanda, um veículo de comunicação do estado saudita divulgou imagens borradas de um filme de animação tiradas da plataforma que parecem mostrar duas meninas se beijando.
No Golfo, relações entre pessoas do mesmo sexo são criminalizadas. Recentemente, um filme contendo uma cena de beijo entre duas mulheres causou polêmica.
O escritório de regulação da mídia nos Emirados Árabes Unidos também proibiu a projeção do filme de animação Lightyear.
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