Teve Lollapalooza pra (quase) todo mundo de sexta (22) a domingo (24) em São Paulo. Mas poucos se deram tão bem quanto os fãs dos Titãs. O show que encerrou o sábado de festival e marcou o fim da turnê extremamente bem-sucedida do encontro da banda paulistana teve duas horas e meia, o que é um grande privilégio quando se trata de Lolla. Poucos nomes, como Foo Fighters e Metallica, tiveram tanto tempo no line-up.
Quem curte pop punk (um termo que é um contra-senso, diga-se) também comemorou. The Offspring e Blink-182 fizeram dois dos shows mais celebrados da sexta-feira. O Blink, aliás, é uma das atrações inéditas deste Lolla. O seu público estava sedento por causa do cancelamento de 2023 e abarrotou a pista principal. Claro que não podia faltar polêmica. Uma piada machista deu o que falar nas redes sociais.
Os indies, público fiel do Lolla, não tiveram do que reclamar. Indie da velha guarda se acabou com os canadenses do Arcade Fire e os franceses Phoenix. Já uma geração indie mais nova não deixou pedra sobre pedra no show dos ingleses Nothing But Thieves.
O povo da eletrônica se esbaldou no tecno animado da veterana Kittin e com a dupla The Blaze, nova representante do "french touch". Teve momento roda com o caldeirão de ritmos, batidas e letras poderosas do BaianaSystem e também com nu-metal do Limp Bizkit.