O terceiro longa chega à plataforma quase dois anos após o lançamento de "A Menina Que Matou Os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais", produções lançadas simultaneamente e que apresentam duas versões diferentes do crime, uma de Suzane e outra de seu ex-namorado, Daniel.
Já o novo título tem o intuito de mostrar o trabalho da polícia para desvendar o mistério. A narrativa começa a partir do momento que os dois primeiros filmes acabam, com a morte do casal Von Richthofen pelas mãos dos irmãos Cravinhos. Acompanhamos, a partir dali, as tentativas de criar álibis e despistar a polícia.
Baseado nos autos do processo e no livro "Casos de Família", da criminóloga Ilana Casoy — que acompanhou o caso e é corroteirista do filme —, "A Menina Que Matou os Pais — A Confissão" recria situações inusitadas que ficaram famosas entre o público.
Um exemplo é o momento do enterro de Manfred e Marisia, quando o caso ainda era chamado de Crime do Brooklin e não se sabia do envolvimento da filha nos assassinatos.
Nas imagens, registradas à exaustão por repórteres, Suzanne von Richthofen chora a perda dos pais. No entanto, ela usa blusa preta curta, deixando o umbigo à mostra, destoando totalmente do momento trágico.
No longa, Carla Díaz, atriz que interpreta a jovem, aparece com as mesmas roupas. Como acompanhamos a visão policial, os oficiais que investigam o crime acham estranho o comportamento.
Segundo Roberto Tardelli, promotor de Justiça que acompanhou o caso, aquele momento soou como um alerta. "Notei no velório do casal, quando vi a Suzane com o cabelo escovado e uma blusinha baby look, percebi haver algo errado. Depois de tantos anos de promotoria, falei para quem estava me ouvindo: ela está gritando gol", contou em papo exclusivo com Splash.