Netflix lança em novembro seu primeiro reality musical brasileiro
De Splash, em São Paulo Divulgação/Netflix
Djonga, Tasha & Tracie e Filipe Ret ficaram encarregados de buscar o novo talento nas cenas de onde saíram: respectivamente, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
18 participantes vão disputar um prêmio de R$ 500 mil, além de uma participação especial na 5ª temporada de Sintonia.
Os rappers ainda vão contar com a orientação de 20 grandes nomes da cena, como Karol Conká, Marcelo D2, KL JAY, Negra Li, Ebony e mais.
O interesse pela música surgiu aos 10 anos, na igreja e em corais de projeto social. Tem 3 álbuns com participações como Bivolt, Sant e Jé Santiago, além de uma faixa com mais de 1 milhão de streams.
O vulgo de Fabiana mistura a personagem de Machado de Assis com a sigla OG, que significa "original gostosa". Ela está na cena do rap há 7 anos e já atuou com grafite, breaking e até num grupo de rap na igreja antes de se encontrar no slam.
Frequentador de batalhas de rima desde pequeno, Novak afirma que é graças ao rap que nunca se envolveu no crime. Hoje, cresceu e criou um estúdio na associação de sua comunidade, na periferia de Belo Horizonte.
Apesar de mineiro, Mayron teve muita influência do rap paulista através do pai, que sempre ouviu Racionais MC's. O interesse pelo rap se consolidou quando ele conheceu as batalhas de Emicida e Rashid. Agora, com um estúdio montado em seu quarto, Mayron produz as próprias músicas.
A estudante de filosofia cresceu ouvindo samba e MPB em casa. Realizou suas primeiras produções durante a pandemia, e hoje vive de editais de incentivo à cultura. Maju também organiza uma festa em Ouro Preto para movimentar a cena urbana local.
Cresceu com a avó em Belo Horizonte e conheceu o rap vendo batalhas de rima escondido com um tio. Com o tempo, ganhou coragem e decidiu participar das competições. Hoje, sonha em viver de trap, seu estilo preferido.
Natural de Guarulhos, começou a explorar a produção musical no auge da pandemia. Seu estilo é influenciado pelas raízes familiares: o avô e o irmão levaram para casa as músicas regionais pernambucanas, que estão presentes no rap de Vickivi.
Criado entre Brasilândia, Vila Prudente e Sacomã, não imaginava que o rap seria seu caminho até receber um convite inesperado de um amigo. Afirma que, quando subiu ao palco, viu o mundo ganhar novas cores.
Creseu em Piracicaba entre influências de vários gêneros em sua família: o gospel dos avós, o pagode dos primos e o violino e violoncelo dos tios. Se encontrou no rap apesar da resistência inicial da mãe, que não gostava das letras.
Criada em Poá. na ZL, viveu de mochilão em ocupações culturais até o nascimento de sua filha, Solara Madalena. Hoje ainda não vive apenas da música e considera-se uma artista em constante evolução.
Antes de descobrir o rap, sonhava com o mundo da atuação e chegou a cursar Cinema. Agora, após lançar seu primeiro álbum, sonha em conquistar mais espaço para pessoas trans não binárias na cena musical.
Gustavo, vulgo Fúria na Voz, veio de Jundiaí trazendo suas referências do samba. Decidiu se mudar para a capital para investir na carreira e participar das principais batalhas de rap da cidade.
Cresceu em Juiz de Fora (MG) acreditando que nunca poderia cantar porque tinha vergonha de sua gagueira. Tudo mudou quando descobriu as batalhas de rima e entendeu que não precisava ficar apenas nos bastidores.
Joana, vulgo Muse Maya, cresceu em Maricá, no interior do Rio de Janeiro. Aos 18 anos decidiu estudar teatro e se mudou para a capital. Foi lá que um amigo lhe apresentou o mundo do rap, por onde pretende conquistar o mundo.
O vulgo vem de seu passado no esporte: praticava salto em distância e através do atletismo conseguiu uma bolsa na faculdade. Descobriu a paixão por cantar na igreja, mas foi nas batalhas de rima que se encontrou.
Um dos grandes campeões de Teresópolis, entrou no mundo das batalhas de rima após um primo fazer sua inscrição de surpresa. Depois de perder a primeira batalha, decidiu: faria todo o possível para não experimentar mais a derrota.
A angolana se mudou para Brasil aos 16 anos, após viver uma guerra civil. Imersa na cultura do rap desde os 12, também é engenheira e atriz: a convite de Lázaro Ramos, participou do filme Medida Provisória.
Natural da Baixada Fluminense, decidiu investir no rap após ver uma jovem se transformar em gigante numa batalha de rima. Hoje, vive de música desenvolvendo seu trabalho solo e compondo para outros artistas.