Quando "Dahmer: Um Canibal Americano" estreou explodindo de sucesso na Netflix, ela rendeu, além de prêmios de melhor ator para Evan Peters, uma série de polêmicas. Famílias de vítimas e sobreviventes do assassino criticaram publicamente a atração, afirmando que a mesma romantizava os crimes e o criminoso.
A polêmica não fica somente no campo internacional. Ao primeiro sinal de que os filmes sobre Suzane von Richthofen estavam sendo produzidos, uma onda de comentários negativos invadiu as redes sociais para questionar se era correto dar espaço para a história de um crime brutal que chocou o país.
Outro grande sucesso nacional foi "Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez", que chegou em 2022 à HBO Max e se tornou a produção brasileira mais assistida da plataforma.
O debate tem crescido junto com a quantidade exorbitante de ficções e documentários sobre crimes reais, brasileiros ou internacionais, que lotam plataformas de streaming. Por isso, surge o questionamento: afinal, há uma forma correta de se fazer (e consumir) produções de true crime, sem idealizar a figura do assassino?