De Splash, em São Paulo
"Descansa, militante", já dizia o meme. Mas quem disse que não dá para relaxar e militar ao mesmo tempo? Tem vários criadores de conteúdo fazendo isso muito bem! Conheça alguns deles para você seguir, se divertir e ainda se desconstruir.
Insta: @mandycandy
Twitter: @iMandyCandy
YouTube; Mandy Candy
A história da Mandy é tão legal. Menina do Sul do Brasil, ela já morou por muitos anos na Coreia do Sul e voltou faz um tempinho para sua terra, onde é dona e proprietária de um salão de beleza que é a sua cara! Nos vídeos do YouTube, nossa Barbiezinha já falou de tudo: games, beleza, comportamento.
E sim! Como deu para ver no tuíte da Mandy, ela é uma mulher trans. O canal dela não é sobre isso, mas quando precisa falar ou defender as manas, Mandy dá a cara a tapa. A história da transição também já foi contada por ela em um livro e retratada em uma série da GNT.
Não conhece nem nunca conviveu com uma pessoa trans? Está aí uma oportunidade de conhecer, entender melhor e se desconstruir. A Mandy é inteligente, original, divertida e está numa fase em que dá dicas preciosas sobre cabelos, caso seja do seu interesse também.
Insta, Twitter: @natalyneri
YouTube: Nátaly Neri
Nátaly Neri é uma das referências quando se fala de conteúdo racial no YouTube. E se orgulha muito disso. Racismo, colorismo, palestra no TED. Quer entender melhor alguma questão sobre negritude? Está tudo lá no canal dela do YouTube.
Além dos dreads verdes, sua marca registrada, a Nátaly também tem um estilo de vida super legal. Ela cultiva várias plantinhas no seu apê, é vegana e dá dicas de beleza natural e aromaterapia no canal. Nessa quarentena ela até se rendeu ao ASMR, aqueles barulhinhos que ajudam a gente a relaxar.
O namorado dela, Jonas Maria, é um homem trans, e às vezes também aparece no canal. Já teve vídeo contando a história do casal, o clássico e divertido desafio do YouTube do "maquiando meu namorado" e também questões de sexualidade.
Insta e Twitter: @divadepressao
YouTube: Diva Depressão
Diva Depressão, o alter ego de Edu Camargo e Fih Oliveira, é sinônimo de famosos, zoeira, memes, análises que vão desde looks de premiações até tretas de reality shows e muitas risadas com linguagem e as expressões próprias, como a famosa "pau no c*". É só dar o play em qualquer vídeo se quiser rir.
O que nem todo mundo se liga de cara quando descobre o canal é que eles são um casal, e não apenas amigos. Embora o relacionamento esteja longe de ser a pauta principal do Diva Depressão, os meninos já contaram a história deles em um vídeo no canal Guardei no Armário que soma 650 mil visualizações.
Vira e mexe eles também comentam sobre como recebem várias mensagens emocionantes de pais que aceitaram os filhos gays depois que passaram a acompanhar o canal deles e de pessoas preconceituosas que se desconstruíram por amar o trabalho que o casal faz. Fih e Edu estão juntos há DEZ anos!
Debochados e engajados, eles também estão à frente de projetos que apoiam a causa LGBTQIA+ e já comandaram a transmissão da Parada de SP. Também são amigos PESSOAIS de Gretchen, a dona da internet, e ajudam creators menores a ganhar visibilidade com projetos como o Corrida das Blogueiras. Anjos, né?
Instagram: @vinifreire
Twitter: @vinifreiree
YouTube: Vini Freire
Revelação da segunda temporada da Corrida das Blogueiras, Vini Freire faz parte de uma fatia que está crescendo no YouTube e Instagram. Os meninos gays que se maquiam e se vestem de forma bastante feminina. Às vezes confundido com trans, o youtuber já deixou bem claro que ele é só um gay afeminado.
Sei que a aparência deixa as pessoas confusas, mas eu sou um menino, cisgênero. Vini Freire
O conteúdo de Vini Freire é focado em beleza e vlogs que mostram seu dia a dia. Recentemente, ele saiu da casa dos pais e também está fazendo bastante vídeos sobre morar sozinho. Vini tem ainda um senso de humor apurado e ganhou muitos views conversando com estranhos no Omegle e filmando tudo.
Um dos vídeos mais assistidos do seu canal é a história de quando ele foi se alistar no Exército. Apesar de ter mudado radicalmente de aparência nos últimos anos, o creator de 20 anos sempre foi bastante afeminado e, de forma leve, conta como sofreu para se livrar de servir às Forças Armadas.
Instagram: @blogueiradebaixarenda
Twitter: @bdebaixarenda
YouTube: Blogueira de Baixa Renda
Nathaly Dias é pobre, moradora do Morro do Banco, no Rio de Janeiro, e resolveu começar a mostrar seu dia a dia na internet. Dona de uma personalidade ímpar que lembra outro fenômeno da internet, Jout Jout, ela conquistou seu espaço e virou a Blogueira de Baixa Renda.
O reconhecimento veio e, recentemente, Nathaly conseguiu realizar um de seus maiores sonhos. Tirar sua mãe do trabalho de empregada doméstica. Ela paga o salário que a mãe recebia da patroa e ainda tem o colinho quando quer. Por enquanto, Nathaly continua no morro e não tem planos de sair de lá.
A legião de baixa-rendinhas também acompanha o dia a dia da Blogueira de Baixa Renda no Instagram, de onde sai muita inspiração. Nos stories, ela mostra sua rotina em casa e diverte com filtros e um animado bom dia com pitadas de coach.
Acordou pra quê? Acordou pra vencer! vamos lutar!