Bienal, 70 Anos #10: 'Como faz para expor? Já teve roubo na mostra?' Bienal responde
No décimo e último episódio do podcast "Bienal, 70 anos", a apresentadora Marina Person traz perguntas enviadas pelos ouvintes e também as respostas dadas por diferentes especialistas: curadores, pesquisadores e também gestores culturais. O podcast —uma coprodução do UOL e da Fundação Bienal de São Paulo— chega ao fim neste sábado (4), mesma data de abertura da 34ª edição da Bienal (o 8º episódio traz detalhes sobre esta mostra, prevista para 2020 e adiada para 2021).
Entre as questões enviadas estão: "já teve algum roubo na Bienal?", "quem foi o artista mais jovem a participar da mostra?", "como fazer para expor uma arte na Bienal?", "quem monta as obras a serem exibidas?" e também algumas perguntas mais conceituais sobre arte.
Para o questionamento de Juliana Machado, sobre quem foi o artista mais jovem a participar de uma Bienal de São Paulo, a resposta foi dada por Diana de Abreu Dobránszky, da equipe de pesquisa e difusão da Fundação Bienal. O nome do artista é Caciporé Torres, que apresentou duas obras na primeira Bienal, em 1951 (no episódio 1 do podcast, você encontra mais detalhes sobre a estreia). Na época, ele tinha 17 anos.
Torres participou da primeira edição do evento com uma obra de giz de cera sobre papel e também uma escultura —esta última lhe rendeu o grande prêmio de escultura daquela edição, que era uma viagem para a Europa. No podcast (a partir de 02:27 no arquivo acima), você conhece mais detalhes sobre essa história.
Dora Silveira Corrêa, superintendente de projetos da Fundação Bienal, respondeu quem monta as obras —como esculturas e instalações— exibidas na mostra. Ela explica (a partir de 05:46) que há diferentes situações: após o artista conceber a peça, ele mesmo pode fazer essa montagem ou contar com a ajuda de uma equipe.
A superintendente dá como exemplo a instalação "A Origem do Terceiro Mundo" de Henrique Oliveira, na 29ª Bienal, que funcionava como uma espécie de túnel. "Ele tinha ajuda de assistentes, mas pôs a mão na massa", contou a superintendente.
Corrêa afirma também que algumas obras são realizadas por equipes diversas, como arquitetos, engenheiros e cientistas --como no caso da instalação de Pierre Huyghe, na 32ª Bienal, que reuniu moscas vivas dentro de uma sala.
Além de Diana e Dora, as respostas do programa foram dadas por Antonio Lessa, superintendente-executivo da Fundação Bienal, Thiago Gil de Oliveira Virava, da equipe de pesquisa e difusão da Fundação Bienal de São Paulo, Paulo Miyada, curador-adjunto da 34ª Bienal, e Isabella Rjeille, curadora do Masp.
A 34ª Bienal de São Paulo, "Faz escuro mas eu canto", será realizada de 4 de setembro a 5 de dezembro de 2021 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O horário de funcionamento é de sexta e domingo das 10h às 19h; de quinta a sábado, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.
No décimo e último episódio, o podcast trará respostas para perguntas do público sobre arte e o evento. Você pode ouvir Bienal, 70 Anos no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Amazon Music no Youtube e também no site bienal.org.br/70anos.
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