Mega Man Zero
Futuro apocalíptico (para variar)
O jogo se ambiente 100 anos depois da série anterior. Quase todos os robôs se converteram para a causa de Sigma, e parecem estar sendo liderados por ninguém menos que X, protagonista dos games anteriores. A cientista Ciel encontra um templo onde Zero estava hibernando. A trama é mais complexa e cheia de reviravoltas do que o padrão da série - e promete ser um prato cheio para os fãs do enredo.
Ao mesmo tempo, o game quebra inúmeras convenções da série. O fato do protagonista usar uma pistola é quase um choque para quem estava acostumado com o canhão na mão do herói. A famosa seleção de fase baseada nos oito chefes? Trocada por missões com objetivos determinados. Ao invés de ganhar armas ao vencer chefes, alguns inimigos liberam itens e Zero ganha novos golpes por experiência, usando sua pistola e espada. Muitos vão achar estranho um limite de tempo por fase, ou a necessidade de proteger outros personagens - mas as novidades adicionam a profundidade que a série merecia.
Fada é a mãe!
Mas os dois elementos que mais mudaram a experiência são os Cyber-Elfs e os Continues. Os Cyber-Elfs são pequenos programas encontrados aleatoriamente ou escondidos nas fases do jogo. Eles devem ser armazenados em um dos três espaços da memória do robô para ativar, durante o nível, efeitos diversos. Alguns tiram energia de inimigos, outro dão novas habilidades ao herói... são dezenas de efeitos diferentes. E após o uso, eles desaparecem por completo do jogo, exigindo cautela e estratégia em seu uso. Fora isso, Zero tem apenas UMA vida por fase, e Continues limitados. Se ele morre, precisa começar desde o começo do nível (a não ser que tenha chegado até o chefe). Some isso ao fato de que o tempo influencia a nota que você recebe no final de cada estágio e vencer os chefes exige praticamente um balé coreografado e você percebe que esse é o jogo mais difícil da série.
Nota: 8 (Ótimo)
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