The House of the Dead: Overkill
A própria Nintendo apóia a idéia, com o acessório WiiZapper e o game "Link's Crossbow Training", outras empresas já se aventuraram no gênero, como a Capcom com "Resident Evil: Umbrella Chronicles", e notavelmente a Sega, com "Ghost Squad" e a compilação "The House of the Dead 2 & 3 Return".
Agora a empresa ataca novamente com este ousado "The House of the Dead: Overkill", game exclusivo para Wii que busca inspiração, melhor dizendo, se esbalda no culto a filmes de terror trash, os chamados filmes B.
Controles simples
Trailer de Lançamento |
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Conforme se avança aparecem pelo caminho reféns para salvar e itens os quais se consegue atirando neles, a exemplo de energia, objetos colecionáveis (que liberam conteúdo extra) e um novo artefato que deixa tudo em câmera lenta durante um breve período. Tudo como manda a tradição dos fliperamas com pistola de luz.
Novidades existem, todavia sutis e pouco influentes durante os tiroteios. O jogo possui um contador de combos, que aumenta conforme se acerta tiros em seguida nos zumbis, sem errar. A adição mais significante é a possibilidade de mover a visão da tela. Permanece o movimento pré-determinado - sobre trilhos, como se costuma dizer - mas durante o percurso pode-se olhar ao redor movendo a mira, ampliando assim o campo de ação.
Como é de se esperar, existe modo cooperativo para duas pessoas simultaneamente. Além disso, há também uma curiosa opção secreta em que dois jogadores controlam apenas um personagem, minigames ligeiros para até quatro pessoas e conteúdo extra para visualizar, tal qual artes conceituais, vídeos e outras atrações.
Podridão hardcore
Zumbis estão de volta |
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Até aí, pode-se dizer que é uma questão de estilo, muito como acontece em "No More Heroes", no qual por opção do diretor Suda 51 a violência é exacerbada e as conversas cheias de clichês. Porém, tal opção acaba por mascarar uma falta de capricho verdadeira em certos aspectos. O visual é dos mais simplórios vistos no Wii, apresentando modelos tridimensionais apenas medianos, sem muitos detalhes, e com animações medíocres. Complementado, as texturas são de pouca diversidade e menos ainda definição, deixando aquele chato aspecto de borrado.
O único ponto aqui digno de certa consideração é o filtro gráfico aplicado, que simula um filme antigo. Nada mais.
Nota: 7 (Bom)
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