Indiana Jones and the Staff of Kings
O clássico herói volta aos videogames |
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As últimas incursões em episódios 3D - "Infernal Machine", de 1999, e "Emperor's Tomb", de 2003 - foram apenas produções medíocres, que mais pareciam cópias pouco inspiradas da série "Tomb Raider". Infelizmente, "Indiana Jones and the Staff of Kings" segue caminho parecido e não consegue brilhar tanto quanto as desventuras no herói nos filmes.
Aventura sem emoção
"Staff of Kings" não é uma produção de nível técnico tão baixo como as outras citadas, mas peca absurdamente por falta total de originalidade. Por mais que parte do charme de Indy e seu universo estejam justamente em clichês, o uso deles aqui é tanto e tão pouco criativo que tiram todo o brilho do jogo.
O chicote é uma arma versátil |
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Por mais que o jogo ensine e ofereça uma série de golpes distintos para Indy usar, no momento do embate a precisão vai por água abaixo e entram em cena sorte e aleatoriedade, visto que os controles não respondem tão bem - isso quando o fazem.
Ao menos, do meio da frustração é possível aproveitar um aspecto divertido e criativo do game que é a utilização dos cenários como armas. Todas as fases são repletas de elementos interativos que ainda reagem de várias maneiras. Usar uma cadeira é diferente de utilizar uma garrafa, por exemplo, e ainda há outros itens específicos, a exemplo de estantes, que pode ser derrubadas sobre os inimigos. Não é nada absurdamente inovador em termos de jogos tridimensionais, mas relembra o espírito dos filmes e proporciona uma saudável variedade aos fracos combates.
Boas intenções, más execuções
A falta de inspiração é patente, mas não é por falta de esforço do game. "Staff of Kings" apresenta uma quantidade respeitável de conteúdo. O material extra vai desde trailers dos longa-metragens, passando por novos visuais para o personagem principal (incluindo um sósia de uma galáxia muito, muito distante) e novos modos de jogo.
O Wii ainda conta exclusivamente com uma excelente versão adaptada do clássico adventure "Indiana Jones and the Fate of Atlantis" que tem até dublagem. Acredite: para muitos fãs mais fervorosos do herói será motivo o bastante para adquirir esta versão.
Multiplayer em destaque |
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Por fim, o game conta também com modos de partida multiplayer que exploram o lado de controle de veículos. Apesar destes comandos funcionarem bem na aventura solo, em tela dividida a tarefa fica mais complicada e um bocado frustrante. Enfim, não diverte.
Graficamente impera certa preguiça também. O visual não é feio, mas está mais próximo de jogos da metade da vida do GameCube e PlayStation 2 do que de Wii. Considerando que o título compete nas prateleiras com os games em alta definição de PlayStation 3 e Xbox 360 e no próprio Wii há títulos mais bonitos, como "Super Mario Galaxy", é difícil não se incomodar com a simplicidade extrema.
Por tudo isso dito não é nem de se estranhar que a dublagem não é de Harrison Ford e fica devendo - ainda que imite superficialmente o estilo do ator. A trilha sonora joga seguro e se aproveita de temas clássicos dos filmes para cativar na base da nostalgia.
Nota: 6 (Razoável)
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