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Assassin's Creed: Bloodlines

26/11/2009 14h52

Altaïr decide vida e morte no PSP
Uma das primeiras franquias criadas pela Ubisoft na atual geração de consoles, "Assassin's Creed" narra a saga de Altair, membro de uma sociedade secreta que luta contra o domínio dos Cruzados no Oriente Médio. Apesar de alguns problemas técnicos, o game foi bem recebido pelo público e gerou um prólogo, "Assassin's Creed: Altair's Chronicles", lançado para DS e iPhone e uma sequência, "Assassin's Creed 2", que tem como personagem principal outro assassino, Ézio, e é ambientada na Itália Renascentista.

O elo entre os dois jogos coube à "Assassin's Creed: Bloodlines", que marca a estréia da série no PSP. O jogo prossegue do ponto em que a aventura original foi interrompida e coloca Altair no rastro de um artefato escondido na ilha de Chipre, disputada pelos Cruzados e por membros da resistência. A trama conta com algumas pistas relacionadas à "Assassin's Creed II" e é melhor aproveitada por quem jogou o primeiro game.

Falhas técnicas e câmera assassina

Trailer de lançamento
"Bloodlines" consegue transportar com grande fidelidade o visual do "Assassin's Creed" original para o portátil da Sony, bem como as características principais do jogo, como o ambiente aberto, a movimentação ao estilo Le Parkour e as várias missões secundárias. A trilha sonora e o trabalho de dublagem também é digno de elogios.

Altair possui quatro armas: espada longa, adaga, facas de arremesso e a lâmina retrátil, que são usadas para lutar contra os Templários durante quase todo o jogo. O foco de "Bloodlines" está nos combates e os assassinatos furtivos, embora estejam presentes, tem um papel menor. É possível duelar com vários soldados enquanto o alvo de Altair espera impassível a poucos metros de distância pelo golpe fatal, nem um pouco sutil.

O sistema de combate é simples e envolve apertar o botão de ataque no ritmo certo, bloquear o oponente e aplicar contra-ataques mortais. A técnica se torna repetitiva em pouco tempo e não muda muito durante a luta contra os chefões. Para completar, a Inteligência Artificial não é das melhores, com inimigos se comportando de maneira incoerente com a ação.

Cavaleiros Templários invadem Chipre
A movimentação pelas ruas, paredes e telhados, um dos pontos fortes de "Assassin's Creed" foi bem transplantada para "Bloodlines", mas é prejudicada pela câmera que constantemente é obstruída pelo cenário. O jogador pode mudar a posição da câmera, mas ao fazer isso interrompe a ação, o que nem sempre é possível e acaba com o ritmo do jogo.

A campanha principal dura cerca de seis horas de jogo, mas há muitos colecionáveis, na forma das moedas "Templar Coins", escondidos pelo cenário e encontrá-las estende a aventura e rende melhorias nas habilidades de Altair.

Nota: 7 (Bom)