Final Fight: Double Impact
Não dá para traçar nenhum tipo de relação entre os dois jogos, a não ser sua origem. "Final Fight" funciona no mesmo estilo de "Double Dragon" e coloca o trio Haggar, Guy e Cody para quebrar metade da cidade em busca da bela Jessica, raptada por uma perigosa gangue. O jogo é rápido, preciso e implacável nos combates, mesmo com a simplicidade mecânica que utiliza apenas dois botões. Não dá para esquecer de comentar a impagável fase de bônus na qual é preciso destruir um carro na base da pancada, algo que foi depois copiado em "Street Fighter II".
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A apresentação de "Final Fight Double Impact" é muito interessante. Nas configurações originais, o usuário é apresentado a uma réplica 3D dos gabinetes originais de fliperama e a jogo é iniciado no aspecto 4x3 das televisões antigas, com as bordas preenchidas pelos decalques da máquina. Charmosíssimo, é como jogar o antigo arcade, com direito ao brilho da tela e as scanlines dos monitores de tubo. Há opções para esticar tudo e preencher telas widescreen, com adição de filtros para disfarçar os gráficos antiquados, mas que acabam quebrando um pouco da nostalgia.
A Capcom também adicionou um modo online que funciona bem ao tentar emular a interação nos fliperamas, quando qualquer um poderia colocar uma ficha na máquina e entrar na ação quando bem entender. Para apimentar as coisas, há também uma série de desafios internos que desbloqueiam artes promocionais e outros extras no menu principal. Como o uso de continues é infinito, tais desafios é o que deixam os jogos frescos e sempre desafiadores.
Nota: 9 (Excelente)
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