"Donkey Kong Country: Tropical Freeze" é mais uma mostra de que a Nintendo sabe trabalhar bem suas franquias, prezando por excelência em detrimento de inovação e experimentos radicais.
A primeira aventura em alta definição do seminal gorilão é linda, desafiante e cativante nas medidas ideais, oferecendo uma jornada extensa e divertida.
Em muitos aspectos, "Tropical Freeze" chega a ser mais bem acabado e equilibrado até do que "Super Mario 3D World".
Depois de excelentes trabalhos na série "Metroid" e "Donkey Kong Country", a Retro Studios prova de vez que é um estúdio de primeira linha. Quem sabe, o futuro próximo não reserve a chance de voos mais altos para o estúdio americano?
Introdução
Na escassez de bons títulos third-party para Wii U, não é surpresa alguma que a Nintendo se apoie em seu celeiro de estrelas para manter os discos rodando no videogame.
"Donkey Kong Country: Tropical Freeze" é nova produção do estúdio Retro que revive a fórmula de extremo sucesso criado pela Rare, lá pelos idos dos anos 90.
Desta vez o gorila Donkey e seus amigos enfrentam uma estranha tribo de invasores vindos de terras frias. Pinguins, ursos e outros animais ferozes se colocam no caminho entre os símios e sua querida paz.
Além de bonitos gráficos em alta definição, "Tropical Freeze" traz de volta a macaquinha Dixie para ajudar Donkey e Diddy e também promove a estreia do velhote Cranky como personagem jogável. Cada um apresenta poderes e habilidades únicos, que mudam bastante a maneira de jogar.
Pontos Positivos
Desafio sem frustração
"Tropical Freeze" é um jogo difícil, muito mais difícil do que os últimos "Super Mario", mas jamais sem frustrar.
O game faz um belo trabalho em apresentar de forma (quase sempre) clara o desafio e como vencê-lo, além de oferecer as ferramentas para o sucesso.
Ainda assim, não é tarefa fácil. Timing e reflexos apurados são indispensáveis, assim como um bom conhecimento dos comandos.
Como cada macaquinho pula? Como funcionam exatamente o jetpack de Diddy, o cabelo-helicóptero de Dixie e a bengala pula-pula de Cranky? Quando devo segurar o botão de pulo para pular mais alto ou não?
Por mais que o visual colorido engane e muitos dos últimos títulos da Nintendo (e não só dela, não é?) sejam fáceis demais e ajudem muito o jogador, "Tropical Freeze" não se rende a essas regalias.
Trilha sonora
Enquanto "DKC Returns" fez um belo trabalho de recriar o estilo da série "Country", "Tropical Freeze" foi além: para o projeto, a Nintendo trouxe de volta David Wise, o próprio compositor principal dos jogos de Super Nintendo.
Auxiliado por uma boa equipe, o cara conseguiu revitalizar trilhas marcantes e criar outras com a mesma qualidade.
A variedade de instrumentos é grande e o resultado absolutamente envolvente. Por mais de uma vez, inclusive jogando junto com amigos, as músicas chamaram atenção a ponto de dar vontade de parar de jogar um pouco só pra curtir a trilha com calma.
Visual cativante
A Retro conseguiu algo realmente especial com "Tropical Freeze". Apesar de basicamente replicar o estilo de "DKC Returns" e jogar uma bem-vinda camada de 'tinta' em alta definição, este jogo apresenta cenários tão bonitos e repletos de detalhes que é difícil não ficar com aquela impressão de controlar bonequinhos em uma maquete.
Além disso, "Tropical Freeze" continua a desenvolver uma vertente mais cômica dos jogos do gorilão, apresentando caras e caretas engraçadas dos símios, assim como situações dignas de desenhos animados dos Looney Tunes.
Os personagens acabam ganhando mais personalidade e, por consequência, são mais divertidos de acompanhar e controlar.
Nota: 9 (Excelente)
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