LukasTD: o MVP que prova o acerto da Liquid ao investir no mobile BR
Uma das maiores organizações de esportes eletrônicos do mundo (senão a maior), a Team Liquid tem uma operação cada vez mais presente e forte no Brasil. Consolidada pelo Rainbow Six Siege, a equipe conseguiu criar uma base de fãs no país atrelada não a jogadores, como muitas vezes acontece no ambiente dos games, mas à própria tag. O título da Continental Series do Free Fire foi mais um passo nesse caminho próspero da equipe.
O grande símbolo disso talvez tenha sido Lucas "LukasTD", eleito o MVP da competição. Natural de Cuiabá, o pro-player se surpreendeu com as dimensões que a Team Liquid deu à sua promissora carreira. Antes fã, assistindo às equipes da Cavalaria em outras modalidades, o jogador saiu do anonimato para se tornar uma estrela vestindo uma camisa de muito peso nos eSports.
- No começo eu fiquei muito espantado com a proporção que eu e meu time tínhamos alcançado. Conversamos, nós somos muito amigos e decidimos todos juntos que a Liquid era o melhor caminho, afinal é o Real Madrid do esports. Sempre acompanhei os caras no CS. Logo no primeiro ano de LBFF, a equipe se manteve no topo e conseguimos ser campeões. Na Copa FF fomos mal, e aí mudamos o time para a segunda LBFF. Mesmo sem entrosamento, conseguimos disputar o título - contou, em entrevista ao GGWP.
- Na FFCS (Free Fire Continental Series) a gente foi com a mentalidade de ser campeão. Fomos agressivos e deu certo. Fui eleito o MVP do campeonato. Foi uma sensação muito boa, fiquei muito feliz em saber que todo meu esforço e treino deu certo, foi uma conquista grande pra mim. A Liquid dá um grande apoio pra gente - completou.
O talento brasileiro no Free Fire e em diversos outros jogos mobile, um mercado em franca ascensão no país e no mundo, é notável. A aposta da Team Liquid em estender sua operação em solo nacional, antes restrita ao Rainbow Six, não é à toa. A Liquid, aliás, já havia revelado JapaBrk - hoje no Corinthians -, MVP da primeira LBFF, e eleito melhor jogador de Free Fire de 2020 pelo Prêmio eSports Brasil. Longos estudos e análises foram feitos para que se chegasse à conclusão de um investimento efetivo. Além do aspecto esportivo, há também o lado da criação de conteúdo, valorizado pela organização.
- Hoje estamos no Clash Royale (onde a Liquid foi campeã mundial em 2019) e no Free Fire. E estamos de olho em outros competitivos para jogos de celular, porque entendemos que serão cada vez maiores. É o modo mais fácil de popularizar o jogo. Ainda há muito espaço para crescer. Precisamos apenas entender quais desses novos jogos mobile vão estourar e com certeza estamos abertos e de olho em outras modalidades - resumiu Rafael Queiroz, general manager da Liquid no Brasil.
Com o lançamento do Wild Rift, versão mobile do League of Legends, previsto para chegar ao Brasil no próximo ano, o mercado voltará a passar por uma impactante revolução. Não é necessário explicar como a popularidade do LoL e a acessibilidade dos dispositivos móveis, quando unidas, poderão mudar ainda mais os rumos dos esports e abrir espaço para que novos jogadores e profissionais surjam todos os dias. Há também uma expectativa pelo R6 Mobile.
Ter organizações do tamanho da Team Liquid olhando com carinho para o Brasil e entendendo o potencial do país nesse setor é fundamental para que o desenvolvimento continue acontecendo. Elementos que remetem à popularidade e à capilaridade dos games mobile agregam para que talentos sejam potencializados e tenham oportunidades à altura, de maneira profissional e com a seriedade que os eSports merecem.
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