Entre inclusão e expansão, LBFF olha para frente nos eSports
Desde seus primórdios na caminhada pelo cenário competitivo, o Free Fire sempre teve como principal característica a inclusão. Pelo fácil acesso nos celulares e pela curva de aprendizado considerada baixa se comparada a outros eSports, o Battle Royale da Garena chamou a atenção pela democratização. Agora, a competição chega a um novo patamar: será transmitida em TV aberta, por meio da Loading, canal voltado à cultura pop e ao entretenimento. Um passo interessante para um torneio que já tem audiência fidelizada e engajada.
Tudo começa no próximo sábado, dia 23 de janeiro, a partir das 13h. Além do acesso na televisão tradicional, o fã, obviamente, também tem a opção de assistir aos jogos no YouTube e na BOOYAH!, plataforma de streaming exclusiva da Garena para o game. O sistema será de seis quedas em cada dia de competição, entre os mapas de Bermuda, Kalahari e Purgatório, com as partidas seguindo o mesmo sistema de pontos corridos de edições passadas, mas com uma quantidade diferente de pontos atribuídos por abate e posição.
Entre os 18 times envolvidos, alguns pontos merecem destaque, como a permanência de quatro grandes clubes do futebol brasileiro, fato fundamental para a legitimação perante o grande público que ainda não está ambientado aos eSports: Corinthians, Cruzeiro, Flamengo e Santos estarão no páreo. Além disso, há a recém-formada Fluxo, organização capitaneada por ninguém menos que Cerol e Nobru, dois dos maiores influenciadores de Free Fire no mundo.
O valor de premiação da LBFF 4, isoladamente, já chama a atenção: R$ 745 mil. Se levarmos em conta tudo o que será distribuído em 2021, chegamos ao valor de R$ 2,4 milhões. Evidências escancaradas de como o Brasil é considerado estratégico dentro do plano de esporte eletrônico da Garena - não à toa, a LBFF terá uma transmissão no canal global, com conteúdo em inglês, contando com apresentação do narrador britânico Jon Cotterill e da especialista Carol Bombshell.
À parte das limitações impostas pela pandemia, é interessante ver como o esporte eletrônico brasileiro tem se mobilizado para levar grandes disputas às telas do espectador. Obviamente, cada publisher tem sua própria estratégia e foca seus pontos principais, mas o fato é que, hoje, o fã de games no nosso país está cada vez mais bem servido de boas disputas e de conteúdos cada vez mais completos e diversificados por parte das empresas responsáveis.
Diversidade e democratização são missões de todos os envolvidos por promover os eSports no Brasil. O Free Fire entendeu isso desde o início e tem buscado evoluir dentro da própria realidade. Com pequenas ou grandes mudanças, de forma sutil ou expressiva, a Garena vai atrás de novos capítulos o tempo todo. Não se acomodar é uma parte fundamental do processo de evolução e de concorrência com outros gigantes.
O mais interessante é ver como, cada vez mais, influenciadores e pro players envolvidos no cenário entendem qual é a principal essência do Free Fire e como isso é um trunfo para o game perante a sociedade. Inclusão é e sempre será o ponto mais essencial desse game que estendeu os eSports no Brasil a pontos inimagináveis. E esse é apenas o começo.
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