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DETONAR, DESARMAR, DIVERTIR

VALORANT explora conceitos estratégicos em FPS revolucionário, com enredo, criatividade e atenção à comunidade

oferecido por Selo Publieditorial

A criatividade é sua melhor arma

Essa é a melhor definição para VALORANT, o jogo de tiro competitivo desenvolvido pela Riot Games e lançado em sua versão final em junho deste ano. Badalado desde 2019, quando ainda era conhecido como Projeto A nos corredores da produtora, o game chegou para revolucionar o gênero FPS (First Person Shooter - em tradução livre, "tiro em primeira pessoa"). Uma experiência que vai muito além do tipo de armamento ou de uma mira calibrada. Na arena global de VALORANT, associar as habilidades adaptativas dos agentes e traçar estratégias combinadas à letalidade é o que faz a diferença entre a vitória e a derrota

No momento, são 13 agentes diferentes, que se dividem em quatro classes: controlador, duelista, iniciador e sentinela. Não se tratam de personagens genéricos, que se distinguem apenas pela aparência. Cada um conta com quatro habilidades diferentes - uma passiva, contida automaticamente nele, duas que podem ser adquiridas e, por fim, a ultimate - esta, a mais poderosa ou de maior impacto para o jogo. Todos os agentes foram construídos com uma história própria, associados a um país, e interagem entre si ao longo das partidas, combinando uma experiência divertida de imersão e jogabilidade.

Os cinco mapas à disposição também são temáticos. Bind, Haven, Split, Ascent e Icebox contam com diferentes histórias e detalhadas ambientações - embora, claro, o objetivo em todos eles, independentemente das particularidades, seja plantar (se você estiver do lado do ataque) ou desarmar (se estiver na defesa) o que se chama de spike, um artefato explosivo que determina os rumos de uma partida. Vence quem marcar o 13º ponto primeiro - com as equipes se dividindo nas duas funções citadas em metades exatas do confronto.

Um dos designers de VALORANT, Trevor "Classick" Romlesk vê o jogo dividido em três períodos distintos: inteligência, planejamento e execução. Combinar bem diferentes agentes, de maneira a ganhar espaço no mapa, controlar as próprias movimentações e colocar em prática o que foi pensado, no momento correto, é essencial para levar a melhor sobre os adversários. Vale lembrar: o rival pode escolher os mesmos personagens, sem restrições, o que torna a maestria com as habilidades de cada um o diferencial nos duelos.

Os diferentes modos de jogo tornam a experiência de VALORANT ainda mais variada. Há partidas casuais e ranqueadas - estas, com classificações em oito diferentes classes (Ferro, Bronze, Prata, Ouro, Platina, Diamante, Imortal e Radiante), sendo as sete primeiras subdivididas em níveis 1, 2 e 3 e tendo a última como mais alta do jogo, em categoria única. Há também o modo Deathmatch, que permite um jogo mais rápido nos moldes "cada um por si", ideal para quem quer treinar sua mira sem se preocupar com a coordenação de táticas em equipe, além do modo Disputa pela Spike e do espaço de treino - dividido entre quatro categorias: estande aberto, teste de tiro, armação e desarme de spike.

A empolgação com o Beta Fechado já dava o tom de como VALORANT impactaria diretamente o mercado de esportes eletrônicos. Recordes de plataforma de transmissão foram batidos antes mesmo do lançamento oficial. Hoje, com um calendário bem estruturado, novos Atos são lançados a cada dois meses - tornando a relação entre o game e o usuário algo sempre renovado e aberto para novidades, com Passe de Batalha, skins, ajustes nos personagens... Uma jogabilidade que se torna familiar, mas sempre com espaço para aprendizado.

As comparações iniciais com Counter-Strike: Global Offensive, Overwatch e Rainbow Six Siege rapidamente deram lugar a uma noção de experiência única. VALORANT reúne aspectos clássicos dos jogos de tiro em primeira pessoa, como as noções de economia entre os rounds, de movimentação e domínio de pontos estratégicos do mapa, mas faz com que as estratégias se multipliquem através das habilidades dos agentes. Sim, a troca de tiros é prioritária, mas complementada por uma vasta gama de táticas e novas ideias a cada dia.

Aliana Miller, líder global de influenciadores da Riot Games, definiu a relação entre o aprendizado e o tempo necessário para dominar o jogo: sabe-se que a maestria é um diferencial, mas o plano de VALORANT é que as pessoas se dediquem ao game "por anos a fio". Os feedbacks da comunidade, seja ela casual ou competitiva, dão o tom de como o jogo vai se posicionar perante outros cenários.

O primeiro passo no competitivo foi a Série Ignição - um grupo de campeonatos criado em parceria com jogadores, equipes, criadores de conteúdo e organizadores de eventos de todo o mundo, que tem como foco a construção do ecossistema de VALORANT. Organizações como a G2 e a FaZe Clan, gigantes em âmbito mundial, rapidamente se envolveram no projeto e se tornaram parte desse trabalho. O Brasil, obviamente, entrou no mapa, com o Gamers Club ULTIMATE - conquistado pela Gamelanders.

O anúncio mais recente foi o do First Strike, uma série global de campeonatos - a primeira organizada e gerenciada pelo estúdio. Haverá finais regionais em diversas áreas: Brasil, América do Norte, Europa, Comunidade dos Estados Independentes, Turquia, Ásia, Oceania e Oriente Médio. Qualificatórias regionais resultarão em finais com oito equipes de todo o evento First Strike - marcadas para o período entre 3 a 6 de dezembro.

Valorant é um jogo extremamente competitivo que tem apelo mundial e conta com os elementos necessários para se tornar o principal eSport do cenário. First Strike fornecerá ao nosso próspero ecossistema competitivo a plataforma ideal para demonstrar todo o talento da comunidade, criar legados regionais e construir uma base que apoiará o eSport por vários anos.

Whalen Rozelle, Diretor sênior de eSports da Riot Games

Desenvolvido por funcionários da Riot que eram fãs de jogos de tiro, VALORANT buscou e continua buscando solucionar ao máximo os problemas enfrentados por jogadores deste gênero. Entre os principais obstáculos, a empresa deu especial atenção ao combate aos trapaceiros, que visam obter vantagem por meio de truques ilegais, com um sistema exclusivo chamado Vanguard. Trata-se de um software de segurança personalizado para defender todos os níveis de competitividade entre os jogadores, tendo como prioridade máxima a segurança do jogo e do computador pessoal do usuário.

É raro encontrar um game capaz de aliar competitividade e diversão em uma medida que não fique desequilibrada a ponto de tornar a experiência mecânica ou monótona demais. VALORANT não só cumpre a função nesse sentido, como traz uma nova realidade para o futuro do gênero FPS: afinal, o usuário quer mesmo apenas trocar tiros? A narrativa como pano de fundo e a expectativa em torno do lançamento de novos agentes ou mapas faz com que o jogador sempre busque renovação e maestria, além de fomentar o mercado de especialistas - narradores, analistas, comentaristas...

A expansão para consoles e dispositivos móveis é estudada, mas a Riot já deixou claro que, se qualquer ponto da experiência for comprometido nessa transferência, ela não acontecerá, visto que o bem-estar dos jogadores com o game tem de cumprir o mesmo papel, independentemente da plataforma. O próprio League of Legends, por exemplo, só teve o Wild Rift, sua versão adaptada para mobile, anunciada após mais de 10 anos de permanência única e exclusiva no PC.

O conceito estratégico e criativo de VALORANT faz do game um marco para o mercado de esportes eletrônicos. Com um roteiro original e personagens que deverão ser cada vez mais explorados para a produção de conteúdo, o jogo já faz parte do imaginário dos fãs de diversas formas. A engenhosidade do título é um estímulo ao gosto pela estratégia e um símbolo de renovação para os FPS em geral.

Veja o trailer de Gameplay VALORANT

Música: BaianaSystem & Tropkillaz - Saci (Remix)

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