O cenário competitivo de Free Fire seguiu batendo recordes em 2019. Nas finais da 3ª temporada da Pro League, em novembro, mais de 1 milhão de pessoas assistiram simultaneamente, pela internet, à vitória do Corinthians. Campeão nacional, o Timão se sagrou ainda o campeão do mundo ao conquistar a Free Fire World Series, que rolou no Rio de Janeiro e teve pico de 2 milhões de espectadores online.
Grandes clubes, de eSports e de futebol, entraram de cabeça no Free Fire. Hoje, a LBFF tem nomes como Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Santos, FURIA Esports, LOUD, paiN Gaming, INTZ, Team Liquid e Vivo Keyd.
O investimento da Garena no competitivo, a audiência dos torneios e a enorme base de usuários em razão da acessibilidade do jogo no celular são os atrativos para as organizações, de acordo com o head de Inovação & Mobile Esports da INTZ, João Borges.
"Mobile esport é uma tendência", atesta o diretor, em entrevista ao START. "Todo mundo tem celular e, como há uma massa muito grande de jogadores casuais, vemos o potencial de torná-los fãs dos nossos atletas. Isso é interessante para nós, além dos gigantes números de audiência. Os números já nasceram grandes e estão em uma curva de crescimento muito acima de qualquer outro esporte eletrônico".
A INTZ identificou esse potencial logo no início de 2019, ao se tornar o primeiro clube de eSports do Brasil a contratar uma equipe de Free Fire. Hoje, apesar de o time ainda não ter conquistado títulos, João diz que o retorno é positivo.
"Houve o primeiro momento, de desbravar tudo em relação a profissionalismo, relacionamento com a publisher e novas iniciativas. Agora, o momento é de crescer de uma maneira sustentável", avalia o head da INTZ.