Diana Zambrozuski clica em "iniciar transmissão ao vivo", começa a dançar e cantar ao som de uma música animada. Ela aparece nas telinhas de celulares, tablets, computadores e notebooks. Está começando a live daquela que é uma das maiores streamers e influenciadoras gamer do Brasil, direto da "Zambrohouse". São 1,8 milhão de seguidores, conquistados ao longo de uma carreira de sete anos que começou com a paixão pelo jogo League of Legends (LoL) e os cosplays de uma personagem com quem a moça, de 23 anos, se parece muito.
Quem assiste à Diana extrovertida e comunicativa das transmissões online pode nem imaginar o tamanho da timidez dela na infância e na adolescência em Osório, pequena cidade do Rio Grande do Sul com 45 mil habitantes, onde a profissional morava antes de se mudar para São Paulo.
Foram as presenças em eventos vestida de Katarina, a personagem de LoL com quem se assemelha por conta do cabelo vermelho, que transformaram Diana. Ela, que confeccionava as próprias fantasias em razão de uma veia artística, começou a fazer stream por incentivo dos admiradores, conquistou uma legião de fãs nas lives, superou os comentários sexistas e hoje é uma referência feminina no cenário brasileiro de jogos eletrônicos.
Em entrevista ao START, Diana relembra os tempos de criança e adolescente, a paixão por desenho e o início da carreira; revela as dúvidas, as dores e os sucessos de ser streamer; e discursa pela valorização e pelo respeito às mulheres no mundo dos games.