Não era difícil andar pela BGS 2019 e se deparar com uma Ellie, de "The Last of Us", Lara Croft, de "Tomb Raider", ou D.Va, de "Overwatch". Assim como muitos evento de cultura de pop, os cosplayers eram presença constante entre os pavilhões. Segundo a organização da BGS, este ano foram mais de 1800 cosplayers registrados.
Um acontecimento triste e aparentemente isolado marcou os cosplayers na BGS 2019, quando Michael Giordano, que estava caracterizado de Coringa, disse ter sido agredido e torturado por seguranças do evento. Apesar disso, os demais cosplayers foram uma atração à parte nos corredores da BGS.
Por estarem o tempo todo caracterizados, os cosplayers veem a feira como uma constante sessão de fotos. Sara Antolini, 22, foi em todos os dias da BGS 2019, cada dia com um cosplay diferente: da vilã Arlequina, das HQs do Batman, até 2B, a protagonista de "Nier: Automata". Foi caracterizada como a personagem do jogo de ação que ela falou sobre sua experiência na feira:
"Quando você faz os cosplays que são mais famosos do público, você não consegue aproveitar a feira. Essa é a verdade. Quando se é cosplayer e vai em uma feira, você vai pra ser cosplayer. É muito difícil andar por aí, aproveitar, porque o tempo todo você para pra tirar foto"
A BGS junta muita gente do meio cosplayer do Brasil inteiro e você consegue muitos contatos, de fotógrafo, cosplayers veteranos, grupos para futuros cosplays. É um ótimo networking, e se divulgar usando o nome da BGS é um objetivo de grande parte dos cosplayers que estão aqui
Sara Antolini, 22, cosplayer