Quanto mais eu testava o Xbox Series X, o novo videogame da Microsoft lançado em 10 de novembro no Brasil, mais lembrava do fogão quatro bocas que tinha comprado anos antes.
Não, o fogão não parecia um monólito preto e elegante. O paralelo, na verdade, estava no desperdício de algo tão bom.
Nos primeiros dias, eu não tinha nenhum ingrediente para fazer comida no fogão. Então, usei todo aquele poder de fogo, capaz de produzir as mais diversas iguarias, para cozinhar miojo e, no máximo, um ovo frito.
Foi assim que me senti com Xbox Series X: uma máquina que faz coisas incríveis com games que já existem, só que não há quase nada que possa demonstrar o verdadeiro potencial dele. Quase nada. E é nesse detalhe que está o vislumbre do que o aparelho pode significar para o futuro dos jogos.
A unidade do Xbox Series X para análise foi enviada pela Microsoft Brasil ao START.