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Direto da TGS: caneta do DS fica afiada em "Ninja Gaiden"

<b>AKIRA SUZUKI<br> Enviado especial a Tóquio

20/09/2007 16h30

De "Ninja Gaiden" para Xbox, a edição para Nintendo DS herda o estilo. O protagonista Ryu Hayabusa continua distribuindo espadadas letais com graça, mas com um desafio mais simples, o que não significa que o esteja livre de dificuldade.

À primeira vista, a aventura lembra a versão feita para o console da Microsoft: o personagem anda de ambiente em ambiente enfrentando vários outros ninjas e demônios pelo caminho.

Mas, como explora elementos de profundidade, o game é jogado segurando o DS como se fosse um livro. E quase todas as ações são feitas com a caneta, exceto a defesa, que é ativada com qualquer um dos principais botões. Como "The Legend of Zelda: Phantom Hourglass", controla-se o personagem colocando a caneta na tela e indicando o local para onde ele deve seguir. Os ataques são feitos "desenhando" linhas curtas sobre os oponentes. Dando um toque, Ryu solta projéteis.

Movimentos mais complexos também podem ser feitos, e são imprescindíveis diante dos oponentes mais duros, que costumam defender os golpes simples. Entre esses ataques estão o salto acompanhado de um mergulho, tal e qual um falcão, o "pilão" aéreo e o ataque carregado, que corta a maioria dos oponentes com apenas um golpe.

Para fazer as magias ninja, basta tocar no símbolo correspondente e desenhar o ideograma. A primeira delas permite soltar uma esfera de fogo que pode ser conduzida com a caneta. Os controles funcionam com eficiência e precisão.

"Ninja Gaiden: Dragon Sword" é uma edição mais acessível do clássico. A ação e o desafio são mais rasos, mas isso é compensado, em parte, com lutas mais dinâmicas, pois agora Ryu é capaz de soltar golpes de forma quase intermitente. Mesmo mais fácil, o título ainda pode satisfazer quem gosta de games de combate.