'Maravilhar' o público é missão, diz diretor de "BioShock"
Em palestra para o evento DICE 2008, voltado para desenvolvedores de games, Ken Levine, diretor criativo de "BioShock", disse que o trabalho das produtoras de games é "maravilhar as pessoas".
"É fácil esquecer que seu trabalho é maravilhar as pessoas. Se você maravilha as pessoas, elas comprarão", afirmou Levine, categoricamente. "As pessoas irão olhar isso e dizer 'Meu Deus! Isso é incrível!'?", diz sobre o parâmetro de um bom jogo.
Com a autoridade de ser um dos responsáveis pela criação do game que venceu o prêmio dos críticos como o melhor do ano e indicado a 12 categorias pela Academia de Artes e Ciências Interativas, um recorde histórico (mas ganhou apenas nas categorias técnicas, perdendo as principais para "Call of Duty 4"), falou sobre a importância da narrativa: "Jogos são, em seu núcleo, sobre fantasia".
"Isso foi um problema com 'BioShock'", admite. "Qual é o núcleo da fantasia de 'BioShock'? Quem é esse cara?", indaga Levine, para a seguir, levar os ouvintes ao riso: "Quem não gostaria de ser um astro do rock? Quem não gostaria de ser um marionete numa utopia fracassada e objetivista?"
Levine disse que, se tivesse que mudar uma coisa no game, seria no final, quando é revelada a natureza do protagonista. Comentou que subestimou o impacto do momento, e o deixou diluir, pelo fato do game continuar por muito tempo depois do clímax.
Apesar de se preocupar com a "arte" dos jogos, Levine não se descuida da realidade de que se trata de um negócio. "No fim das contas, quando alguém [os investidores] está colocando em suas mãos algo como US$ 15 milhões a US$ 20 milhões, você tem uma séria responsabilidade em ajudá-los a recuperar seu dinheiro de volta".
"BioShock" parece ter cumprido as duas propostas levantadas por Levine: a de maravilhar o público - é o título para Xbox 360 com a maior nota no site Metacritic.com, que reúne críticas dos principais veículos do mundo - e a de ter sucesso comercial. "Quando dois milhões de pessoas compram seu jogo, é algo sobre o qual é difícil de refutar", conclui.
"É fácil esquecer que seu trabalho é maravilhar as pessoas. Se você maravilha as pessoas, elas comprarão", afirmou Levine, categoricamente. "As pessoas irão olhar isso e dizer 'Meu Deus! Isso é incrível!'?", diz sobre o parâmetro de um bom jogo.
Com a autoridade de ser um dos responsáveis pela criação do game que venceu o prêmio dos críticos como o melhor do ano e indicado a 12 categorias pela Academia de Artes e Ciências Interativas, um recorde histórico (mas ganhou apenas nas categorias técnicas, perdendo as principais para "Call of Duty 4"), falou sobre a importância da narrativa: "Jogos são, em seu núcleo, sobre fantasia".
"Isso foi um problema com 'BioShock'", admite. "Qual é o núcleo da fantasia de 'BioShock'? Quem é esse cara?", indaga Levine, para a seguir, levar os ouvintes ao riso: "Quem não gostaria de ser um astro do rock? Quem não gostaria de ser um marionete numa utopia fracassada e objetivista?"
Levine disse que, se tivesse que mudar uma coisa no game, seria no final, quando é revelada a natureza do protagonista. Comentou que subestimou o impacto do momento, e o deixou diluir, pelo fato do game continuar por muito tempo depois do clímax.
Apesar de se preocupar com a "arte" dos jogos, Levine não se descuida da realidade de que se trata de um negócio. "No fim das contas, quando alguém [os investidores] está colocando em suas mãos algo como US$ 15 milhões a US$ 20 milhões, você tem uma séria responsabilidade em ajudá-los a recuperar seu dinheiro de volta".
"BioShock" parece ter cumprido as duas propostas levantadas por Levine: a de maravilhar o público - é o título para Xbox 360 com a maior nota no site Metacritic.com, que reúne críticas dos principais veículos do mundo - e a de ter sucesso comercial. "Quando dois milhões de pessoas compram seu jogo, é algo sobre o qual é difícil de refutar", conclui.
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