Direto da GDC: UOL testa o 'velho novo' "Street Fighter IV"
Na sexta-feira (22), último dia da Game Developers Conference 2008, o UOL, em companhia da Editora Europa teve a oportunidade de testar uma versão de "Street Fighter IV" que, segundo o seu próprio produtor, Yoshi Ono, está longe de ser a final. Mas isso é detalhe, pois o que importa é ter a oportunidade de experimentar o cast de lutadores clássicos, junto com dois estreantes, junto ao singular estilo criado para esta versão.
Para os fãs que gastaram incontáveis horas em "Street Fighter II" - incluindo o jornalista que vos escreve -, é fantástica a sensação de rever os lutadores clássicos da série, como Ryu, Chun-Li, Blanka e Dhalsim, reproduzidos através do cel-shading estilizado, que deixa o jogo parecido com um desenho animado. Há diferenças, claro, como E. Honda, que parece muito mais musculoso do que gordo.
Como já se sabe, "Street Fighter IV" possui cenários e personagens renderizados em 3D, mas o esquema de controle continua bidimensional, efeito chamado comumente de 2.5D; o que não se sabia, até então, é se a fórmula funcionaria bem no game. Então, é com grande satisfação que eu digo aos fãs que fiquem tranqüilos: o título está divertido, viciante e desafiador.
"Street Fighter IV" na GDC |
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O visual está impressionante, preservando as características de "Street Fighter II", mas implementando certos detalhes, como animações de grande qualidade: as expressões faciais, por exemplo, variam conforme o contexto, seja num golpe recebido ou mesmo nos olhos esbugalhados de uma cara assustada, mediante certos movimentos, como saltos ou bloqueios. Mesmo o balanço corporal é pra lá de convincente: basta tomar como exemplos os estreantes, já que Crimson Viper deixa ver todo seu molejo e agilidade enquanto se movimenta; em contrapartida, Abel é extremamente brutal em tudo o que faz. Na parte de trás do cenário, personagens se movimentam, assistem aos combates e dão todo um clima especial para a ação.
A parte mais bacana de testar cada um dos personagens - os oito de "Street Fighter II" e os dois já citados estreantes -, até a Capcom quase nos expulsar do hotel onde instalou sua base de operações em San Francisco (como se pode imaginar, ninguém queria parar de jogar), é reproduzir todos os poderes e movimentos conhecidos do antigo clássico. E, para deleite geral, estão todos lá, junto com novos ataques. Uma delas é o Focus, acionado ao manter pressionados os botões centrais de soco e chute, que entra no lugar do "parry system" de "Street Fighter III". O Focus demora a carregar, mas se feito com sucesso em seu último nível (são três, no total), é indefensável.
Já o medidor Revenge, que fica no final da barra de energia, é preenchido conforme o personagem apanha. Uma vez totalmente cheio, o Revenge permite executar o já citado Ultra Move, um combo que possui animações bem bacanas, daquelas que ocupam a tela inteira, entre efeitos de luz, saltos e toda a sorte de seqüência de golpes. Na versão testada, a barra Revenge, uma vez usada, não esvaziava a barra do Super Combo.
Ainda há muito mais a ser revelado sobre "Street Fighter IV" - nem o cast de lutadores está completo -, mas o "aperitivo" com a versão apresentada na Game Developers Conference 2008 deu uma idéia clara do que está por vir. O que importa, principalmente, é que a série parece estar no caminho certo para retomar os áureos tempos da década de 90.
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