Guerra dos consoles é 'totalmente irrelevante', diz THQ
"Acho [que a guerra dos consoles] é totalmente irrelevante. Mesmo na história dessa indústria, exceto por algo como o Dreamcast, você pode fazer negócios decentes em várias plataformas", explicou. "Então o problema não é quem vence, e sim se uma publisher independente pode fazer um bom negócio naquela plataforma. Estamos pensando em tudo, desde MMO [jogos online sem limite de jogadores] de alta tecnologia até celulares".
Falando sobre o sucesso da THQ no Game Boy Advance, Sorenson revelou que a companhia vai continuar a dar suportes aos velhos sistemas enquanto forem viáveis.
Sobre os comentários de Brain Farrell, executivo-chefe da THQ, em resposta às atividades de fusões e aquisições das gigantes da indústria, Sorenson disse que a distribuidora americana não estava sob pressão para tomar uma decisão no mercado.
"Com certeza estamos buscando aquisições o tempo todo", disse ele. "[Mas] nós não estamos com pressa em área alguma. Quando comecei, acho que éramos três estúdios e 150 pessoas no desenvolvimento, e claramente corremos um pouco para ganharmos escala e certo tamanho no qual podemos cobrir muitas bases diferentes de maneira prudente, tanto em termos de plataforma e tecnologia", continua.
Perguntado sobre em que posição ficaria uma publisher do tamanho da THQ com relação à fusão entre Activision e Vivendi, e a possível aquisição da Take-Two pela Electronic Arts, Sorenson argumentou que as fortes fundações financeiras das empresas americanas foram importantes.
"Sendo uma companhia pública você é sempre guiado pelo crescimento. Mas se você sentir que o seu crescimento pode ser guiado pelo que você já tem, então provavelmente não precisa se esforçar muito", afirmou. "Nós temos todos os elementos, e realmente não achamos que esteja faltando algo por causa de nosso tamanho. Se você pode conseguir o crescimento e achar os lucros e evoluir baseado em sua própria estratégia, é muito mais fácil e melhor fazer isso dessa forma do que, digamos, adquirir outra companhia com uma cultura inteiramente diferente, tentando trazê-los para perto."
"Nós não somos empurrados a fazer algo que seja contra nossa cultura e estratégia apenas para provar algo. [Nós estamos] tentando estar no controle de nosso destino", concluiu.
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