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Justiça proíbe "Bully" no Rio Grande do Sul

09/04/2008 13h20

O site do Ministério Público do Rio Grande do Sul anunciou nesta terça-feira (8) a proibição do jogo "Bully" no estado. Segundo o comunicado, a empresa JPF Magazine está proibida de importar, distribuir e comercializar o produto.

A medida também vale para sites e lojas, que têm até 30 dias para suspenderem a comercialização e os anúncios relacionados ao jogo. Em caso de descumprimento das determinações judiciais, o infrator será multado em R$1 mil.

De acordo com a nota publicada no site, "'Bully' retrata , fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral".

Recentemente "EverQuest" e "Counter-Strike" foram proibidos no Brasil, por decisão do Procon de Goiás, com a justificativa de que "jogos violentos ou que tragam a tônica da violência são capazes de formar indivíduos agressivos".

Disponível para Wii, Xbox 360 e PlayStation 2, em "Bully", o jogador controla Jimmy Hopkins, um problemático adolescente matriculado em Bullworth Academy, um rigoroso colégio interno com alunos e professores tão durões e implicantes quanto o protagonista. O game segue o formato aberto de "Grand Theft Auto", mas com um clima de filme juvenil como "Picardias Estudantis" e congêneres no lugar da ambientação de crime organizado da outra franquia de sucesso da Rockstar Games.

O jogo já havia levantado polêmica em 2006, antes mesmo de ser lançado originalmente para PlayStation 2. Contudo, depois de receber da ESRB (órgão norte-americano responsável pela classificação etária dos jogos) o selo "T", (para maiores de 13 anos), as campanhas contra o game enfraqueceram.
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