UE propõe medidas para evitar exposição de crianças a jogos violentos
Em entrevista coletiva, a comissária européia de Consumo, Meglena Kuneva, disse em entrevista coletiva que, embora seja impossível determinar com total certeza se há um vínculo entre a exposição a conteúdos violentos e o comportamento dos jovens, a existência de relatórios que denunciam a influência dos games torna necessária a adoção de "medidas de precaução".
As propostas aparecem em um relatório que revisam as ações que os países adotaram para proteger as crianças de jogos violentos.
A comissária de Sociedade da Informação da CE, Viviane Reding, informa que a UE não quer impor nada à força, mas quer que os fabricantes assumam voluntariamente novas obrigações.
Segundo ela, o atual sistema voluntário, chamado Pegi, "não é suficientemente conhecido". Por esse motivo, é preciso divulgá-lo mais entre pais e educadores e atualizá-lo periodicamente.
Internet
A CE também pede que essas normas sejam estendidas aos jogos on-line e que, daqui a alguns anos, a indústria adote um código de conduta para regular a venda de videogames aos menores de 18 anos.
O Pegi, sistema que classifica os jogos por idade e temática (violência, sexo, drogas, discriminação ou insultos), já foi adotado em 20 países do bloco.
Apenas Chipre, Luxemburgo, Romênia e Eslovênia não empregam esse e nenhum outro método, enquanto Alemanha, Lituânia e Malta têm sistemas específicos nessa área.
O relatório ainda informa que 15 países regulam a venda de videogames de conteúdo perigoso, embora o alcance das normas seja variado.
Entre os países do bloco, Alemanha, Irlanda, Itália e Reino Unido já proibiram a venda de determinados jogos no país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.