Direto da GC: seja o comandante em "EndWar"
Para acabar de vez com o tabu de que game de estratégia em tempo real (RTS, na sigla em inglês) não dá certo em consoles, a Ubisoft aposta suas fichas em "EndWar", que literalmente dá voz ao jogador e comandante. Durante a Games Convention 2008, o UOL assistiu a uma demonstração do jogo, cujo enredo é uma visão do escritor inglês Tom Clancy sobre uma Terceira Guerra Mundial.
Quem, o quê, onde. Basta um headset e o dedo no gatilho do controle para proferir a ordem e ver as unidades cumpri-la no campo de batalha. Cada pelotão e construção, aliado ou hostil, ganham um número ou nome. Logo, a mecânica funciona à base de ordens como "Unit 3 Attack Hostile 1". Durante a demonstração, o jogo só não entendeu a ordem uma ou duas vezes - e ainda assim funcionou logo na segunda tentativa.
A produtora sabe dos problemas em transportar a experiência de um RTS do PC para o videogame, por isso mudou a forma de controle, além da perspectiva de visão, que funciona em terceira pessoa e dá liberdade total ao jogador para movimentar a câmera pelo cenário. Tal recurso, somado aos comandos por voz, fazem você se sentir realmente um comandante.
O jogo possui três facções - Estados Unidos, Europa e Rússia - e a fase demonstrada pelo representante da Ubisoft tinha a Rússia tentando dominar Washington. Para fazê-lo, havia duas possibilidades: conquistar por cinco minutos cinco dos oito pontos de controle do mapa ou, o que é muito mais divertido, dizimar todas as forças hostis.
"EndWar" é bastante focado no esquema de "selecionar, comandar e conquistar", deixando o espaço estratégico para o equilíbrio entre as forças, uma vez que é preciso atentar às características de cada unidade para usá-las com sabedoria. Durante o game, o jogador ganha pontos de comando para melhorar as unidades em uma tela específica.
Uma coisa bacana é que as unidades são persistentes e têm status que vai de recruta a legendário. Sendo assim, o jogador certamente vai se esforçar para mantê-las vivas, podendo utilizá-las na fase seguinte.
Torre de Babel
A princípio, "EndWar" vai reconhecer cinco idiomas: inglês, alemão, italiano, espanhol e francês, com japonês programado para após o lançamento. Aos brasileiros, resta falar uma das línguas e, quando o UOL questionou o representante da produtora sobre o reconhecimento de voz, em termos de sotaques distintos, a resposta foi tranqüilizadora.
De acordo com a Ubisoft, testes executados pela equipe de produção, que conta com pessoas de onze nacionalidades distintas, obtiveram entre 95% e 97% de sucesso no reconhecimento de voz. Assim, o que era uma preocupação no início deixou de tirar o sono da companhia. A chave para a boa marca foi, principalmente, a escolha de palavras simples na hora de proferir as ordens.
Se "EndWar" vai agradar aos fãs do gênero, ainda é cedo para dizer, mas foi possível perceber que o jogo leva sua missão a sério e quer realmente tornas os games de estratégia viáveis nos consoles. Só pelo recurso de voz, já vale a pena experimentar.
Previsto para 4 de novembro, "EndWar" sai para PlayStation 3 e Xbox 360. Ao menos, por enquanto, já que uma versão para PC não foi descartada e, segundo representantes da produtora, é possível.
Quem, o quê, onde. Basta um headset e o dedo no gatilho do controle para proferir a ordem e ver as unidades cumpri-la no campo de batalha. Cada pelotão e construção, aliado ou hostil, ganham um número ou nome. Logo, a mecânica funciona à base de ordens como "Unit 3 Attack Hostile 1". Durante a demonstração, o jogo só não entendeu a ordem uma ou duas vezes - e ainda assim funcionou logo na segunda tentativa.
A produtora sabe dos problemas em transportar a experiência de um RTS do PC para o videogame, por isso mudou a forma de controle, além da perspectiva de visão, que funciona em terceira pessoa e dá liberdade total ao jogador para movimentar a câmera pelo cenário. Tal recurso, somado aos comandos por voz, fazem você se sentir realmente um comandante.
O jogo possui três facções - Estados Unidos, Europa e Rússia - e a fase demonstrada pelo representante da Ubisoft tinha a Rússia tentando dominar Washington. Para fazê-lo, havia duas possibilidades: conquistar por cinco minutos cinco dos oito pontos de controle do mapa ou, o que é muito mais divertido, dizimar todas as forças hostis.
"EndWar" é bastante focado no esquema de "selecionar, comandar e conquistar", deixando o espaço estratégico para o equilíbrio entre as forças, uma vez que é preciso atentar às características de cada unidade para usá-las com sabedoria. Durante o game, o jogador ganha pontos de comando para melhorar as unidades em uma tela específica.
Uma coisa bacana é que as unidades são persistentes e têm status que vai de recruta a legendário. Sendo assim, o jogador certamente vai se esforçar para mantê-las vivas, podendo utilizá-las na fase seguinte.
Torre de Babel
A princípio, "EndWar" vai reconhecer cinco idiomas: inglês, alemão, italiano, espanhol e francês, com japonês programado para após o lançamento. Aos brasileiros, resta falar uma das línguas e, quando o UOL questionou o representante da produtora sobre o reconhecimento de voz, em termos de sotaques distintos, a resposta foi tranqüilizadora.
De acordo com a Ubisoft, testes executados pela equipe de produção, que conta com pessoas de onze nacionalidades distintas, obtiveram entre 95% e 97% de sucesso no reconhecimento de voz. Assim, o que era uma preocupação no início deixou de tirar o sono da companhia. A chave para a boa marca foi, principalmente, a escolha de palavras simples na hora de proferir as ordens.
Se "EndWar" vai agradar aos fãs do gênero, ainda é cedo para dizer, mas foi possível perceber que o jogo leva sua missão a sério e quer realmente tornas os games de estratégia viáveis nos consoles. Só pelo recurso de voz, já vale a pena experimentar.
Previsto para 4 de novembro, "EndWar" sai para PlayStation 3 e Xbox 360. Ao menos, por enquanto, já que uma versão para PC não foi descartada e, segundo representantes da produtora, é possível.
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