Direto da TGS: "Resident Evil 5" tem controle 'FPS'
Primeiro, os "soldados" - como são chamados todos os que quiseram experimentar o game - são levados para uma sala escura, onde é revelado o mais novo trailer do jogo, contando novas facetas do enredo. Depois, aparece um ator - canastrão, por sinal - representando o protagonista Chris Redfield, dizendo ao pelotão que participará de uma missão.
Eis que surge um vídeo explicando os dois modos de controle desta edição de "Resident Evil". O primeiro é como em "Resident Evil 4", com o direcional esquerdo controlando o deslocamento e a câmera ao mesmo tempo, o gatilho esquerdo colocando Chris em modo de mira e os tiros sendo disparados pelo botão A (X no PlayStation 3). Mas o jogo também traz um esquema que imita um título de tiro em primeira pessoa - também como "Metal Gear Solid 4 -, inédito para a série principal. Ou seja, deslocamento e "strafe" são feitos pelo direcional analógico esquerdo, e a visão, comandada pelo direcional direito. O jogador empunha a arma com o gatilho esquerdo - o botão logo acima arma a faca - e atira (ou usa a lâmina) com o gatilho direito.
Como "Resident Evil 5" é um game de tiro mais cadenciado - a intensidade lembra muito o antecessor direto -, nenhum dos dois esquemas traz vantagens um sobre o outro. No entanto, vai ajudar aqueles jogadores que estão acostumados com games de tiro em primeira ou terceira pessoa. Fora esse novo método de controle, a mecânica de jogo é muito similar à de "Resident Evil 4", o que não é nada mal, visto que é considerado um dos melhores episódios da franquia.
Visual hollywoodiano
No entanto, o que evoluiu drasticamente neste primeiro "Resident Evil" para a atual geração de consoles é o visual. A produtora Capcom parece estar investindo mais do que nunca nessa que é, hoje, a sua franquia mais lucrativa. Em "Resident Evil 5", as cenas não-interativas surpreendem pela atmosfera e pelas expressões faciais. Pudera: além de ter as animações corporais capturadas de atores reais, os pormenores movimentos do rosto também foram fruto de "motion capturing" - nesse caso, chamado "face capturing". Já a trilha sonora foi gravada nos estúdios da 20th Century Fox.
Terror acontece na África |
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A sobrevivência está mais difícil, pois as munições parecem ser mais escassas, e os inimigos surgem em quantidades mais numerosas. Por essa razão, o modo cooperativo, que o UOL testou, aumenta seu valor. Muitos dos quebra-cabeças exigem ajuda mútua entre os jogadores - como na cena em que Sheva Alomar, parceira de Chris nesta aventura, ultrapassa um grande vão com o apoio do ex-S.T.A.R.S. No entanto, a cooperação principal acontece nos combates, pois os inimigos são muitos e aparecem por todos os lados em determinados lugares. A técnica de atirar na cabeça dos oponentes, atordoá-los e chegar perto para usar golpes potentes e derrubá-los continua eficiente, mas, agora, é possível a dupla unir forças e lançar um ataque conjunto. Nos momentos em que um dos personagens está quase morrendo - aparece a inscrição "dying" no medidor de energia - ele não consegue usar kits de socorros por conta própria, cabendo ao parceiro a tarefa de curá-lo.
O trailer exibido na Tokyo Game Show mostrou alguns dos personagens revelados recentemente pela Capcom em ação. Tanto Excella Gionne como Albert Wesker parecem ter sido influenciados pelo filme "Matrix". A primeira lembra Perséfone, personagem de Monica Bellucci em "Matrix Reloaded", e o misterioso personagem que permeia os principais episódios de "Resident Evil" volta com seus indefectíveis óculos escuros e roupas escuras. Além de ter o visual parecido com o de Neo, protagonista do referido longa-metragem, Wesker também possui a habilidade de desviar de tiros usando supervelocidade. Outra parte do vídeo faz referência a Leon Kennedy, no qual Chris afirma que a "insanidade" que toma conta do povo de Kijuju, na África, é a mesma dos Ganados de "Resident Evil 4". E na cena final, outra imagem misteriosa: uma lápide com o nome de Jill Valentine, que protagonizou "Resident Evil" e "Resident Evil 3".
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