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Indústria de jogos é resistente à recessão, diz analista

14/10/2008 13h19

Com a grande crise que o mundo dos negócios vem passando nos últimos dias, com bolsas fechando em baixa e bancos abrindo falência, até o momento a grande implicação para os jogadores, pelo menos os brasileiros, foi a grande e repentina alta do dólar, uma vez que a maioria esmagadora de consoles, jogos e acessórios vendido no país têm seus preços atrelados à moeda norte-americana.

Mas como o mercado de jogos, em um espectro global, tem reagido a tudo isso? Segundo o analista Michael Pachter, da firma de consultoria Wedbush Morgan, a indústria de jogos nada sofrerá - ou muito pouco - com estas recentes reviravoltas do mercado.

Pachter acredita que a indústrias de jogos é altamente resistente, mesmo com a previsão de um pequeno declínio nas vendas em relação ao último ano. "(...) os videogames são uma das formas de entretenimento de custo mais baixo, principalmente para aqueles que já investiram em um console", afirmou o analista em seu relatório.

Ele acredita que as vendas de setembro alcancem uma margem de US$620 milhões em software, com um declínio de 6% em relação ao último ano, que foi especialmente positivo graças ao gigantesco lançamento de "Halo 3". Em continuação, ele espera que as vendas de hardware continuem aumentando graças à maior disponibilidade de consoles da Nintendo nas lojas e ao recente corte no preço do Xbox 360 nos EUA.