"Braid" para PC atrasa; versão para PS3 é possibilidade
23/12/2008 10h31
O criador Jonathan Blow opina que não é uma boa idéia lançar um título independente como "Braid" numa época que é repleta de jogos "arrasa-quarteirão". "Provavelmente seria lançado e logo desapareceria", comenta.
Blow também diz que está "conversando com uma pessoa" para fazer uma versão para Macintosh, que poderia ser lançada logo depois da versão para PC.
Num futuro próximo, não há planos de lançar o game para outras plataformas. Uma versão para PlayStation 3 ainda é uma possibilidade, mas Blow afirma que dependente do interesse da Sony.
Lançado em 6 de agosto, "Braid" é considerado uma das surpresas do ano. O game tem a maior nota no Metacritic.com - site que agrega resenhas e faz uma média das notas - entre os títulos originais lançados para o Live Arcade, seção da rede online do Xbox 360 que vende jogos clássicos ou simples por download. O game também foi eleito o segundo melhor do ano pela revista Time e o quinto pela Associated Press. Pelo G4TV, especializado em games, levou o título de melhor jogo independente de 2008.
Atemporal
"Braid" usa um estilo visual que remete a pinturas como as do holandês Vincent Van Gogh, com cores fortes e pinceladas marcantes. O enredo é um velho clichê dos jogos eletrônicos antigos: uma princesa foi raptada e cabe ao jogador ir resgatá-la. O game não esconde influências de "Donkey Kong" e "Super Mario Bros." - e até faz piada com eles -, mas o título usa um recurso já até desgastado, a manipulação do tempo, de forma criatuva.
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