Tecnologia errada e prazo enterraram game de "Batman"
No decorrer desta semana, os rumores do fechamento da divisão australiana da Pandemic Studios, indicavam o cancelamento de um jogo baseado em "Batman", o clássico herói das histórias em quadrinhos. Agora, o site Kotaku da Austrália revelou mais detalhes do verdadeiro caos que levou ao cancelamento do game.
De acordo com o site, a Pandemic conseguiu um acordo com a Warner, DC Comics e Electronic Arts para a criação do game do herói em meados de 2006, e então iniciaram a pré-produção. Os direitos de produção do game estavam com a Electronic Arts, mas poderiam expirar ao final de 2008.
No entanto, a Electronic Arts afirmou que o jogo precisaria ser baseado no filme "Batman - O Cavaleiro das Trevas" e, por conta disso, um semestre de trabalho foi perdido. O projeto teve que ser apressado, pois deveria ser lançado junto com o filme no cinema. Como era impossível cumprir o prazo, o novo "deadline" era o lançamento do DVD, no final do ano.
O game também enfrentou problemas de desenvolvimento. A Pandemic avaliou que uma fórmula de mundo aberto combinaria com a franquia, mas praticamente ninguém da divisão da empresa em Brisbane tinha experiência no formato ("Mercenaries" foi feito na Pandemic de Los Angeles). O jogo usaria o motor gráfico de "Saboteur", título de ação sobre Segunda Guerra Mundial. A tecnologia do motor é considerada competente, mas não havia sido construído para fazer games de mundo aberto, e isso causou enormes problemas técnicos, como travamento de sistema e desempenho gráfico sofrível, de cerca de cinco quadros por segundo.
Sem conseguir lançar games de sucesso, o braço australiano da Pandemic foi descartado pela Electronic Arts. O futuro da companhia, agora independente, é incerto. Atualmente, ainda segundo o Kotaku, o time Bravo da Pandemic, que trabalhou no game de "Batman", não existe mais, e poucos do time Alpha, envolvidos no game de nome-código "The Next Big Thing", para Wii, sobraram.
De acordo com o site, a Pandemic conseguiu um acordo com a Warner, DC Comics e Electronic Arts para a criação do game do herói em meados de 2006, e então iniciaram a pré-produção. Os direitos de produção do game estavam com a Electronic Arts, mas poderiam expirar ao final de 2008.
No entanto, a Electronic Arts afirmou que o jogo precisaria ser baseado no filme "Batman - O Cavaleiro das Trevas" e, por conta disso, um semestre de trabalho foi perdido. O projeto teve que ser apressado, pois deveria ser lançado junto com o filme no cinema. Como era impossível cumprir o prazo, o novo "deadline" era o lançamento do DVD, no final do ano.
O game também enfrentou problemas de desenvolvimento. A Pandemic avaliou que uma fórmula de mundo aberto combinaria com a franquia, mas praticamente ninguém da divisão da empresa em Brisbane tinha experiência no formato ("Mercenaries" foi feito na Pandemic de Los Angeles). O jogo usaria o motor gráfico de "Saboteur", título de ação sobre Segunda Guerra Mundial. A tecnologia do motor é considerada competente, mas não havia sido construído para fazer games de mundo aberto, e isso causou enormes problemas técnicos, como travamento de sistema e desempenho gráfico sofrível, de cerca de cinco quadros por segundo.
Sem conseguir lançar games de sucesso, o braço australiano da Pandemic foi descartado pela Electronic Arts. O futuro da companhia, agora independente, é incerto. Atualmente, ainda segundo o Kotaku, o time Bravo da Pandemic, que trabalhou no game de "Batman", não existe mais, e poucos do time Alpha, envolvidos no game de nome-código "The Next Big Thing", para Wii, sobraram.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.