Jogos usados não "interessam" consumidor, diz Nintendo
02/04/2009 22h46
"Temos produtos que os consumidores querem manter. Eles querem jogar todas as fases de um 'Zelda' e destrancar todos os níveis", explica Fils-Aime.
"Um jogo como 'Personal Trainer Cooking' tem uma vida longa. Descreva outra forma de entretenimento que tenha um mercado vibrante de usados. Livros usados nunca decolaram. Você não vê lojas vendendo CDs e DVDs usados. Por quê? O consumidor quer uma experiência inédita e revivê-la repetidas vezes. Se você cria o tipo de experiência certa, isto também acontece nos videogames".
Além disto, Fils-Aime sugere que os varejistas não farão este modelo de usados funcionar, apesar de haver exceções. "Achamos uma má idéia. A única loja [a rede GameStop] conseguiu negócios consideráveis nesta área descobriu uma maneira eficiente ao consumidor. É difícil para os outros experimentarem nisto, parte disto porque seus funcionários não têm a experiência neste mercado".
Guerra
As fabricantes de games combatem o mercado de jogos usados, pois não ganham sobre a venda de jogos de segunda mão. Para desestimular esse comércio, as companhias usaram a tática de oferecer conteúdo extra gratuito por download que só podem ser baixados uma única vez, através de um código. Isso aconteceu, por exemplo, com "Gears of War 2", mas, depois, acabou oferecendo o extra "Flashback Multiplayer Map Pack" para todos os usuários, por US$ 5.