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Liderança é fundamental na guerra de "MAG"

30/04/2009 14h04

Durante o evento Gamers Day, realizado em Seattle, Estados Unidos, a Sony demonstrou uma versão jogável de "MAG", game de guerra para PlayStation 3 que promete multiplayer simultâneo para até 256 jogadores.

As sessões tinham como missão infiltrar na base inimiga e roubar dois protótipos de veículos de infantaria. De acordo com o diretor de design, Andy Beaudoin, os mapas serão grandes, mas não "odiosamente enormes". Segundo Beaudoin, a produção não quer jogadores perdidos pelo cenário. O objetivo é que todos entrem na ação rapidamente.

Segundo mais dados da sessão fechada, os jogadores são desembarcados nos estágios por aviões em um cenário de puro caos, repleto de fumaça bombas de gás e granadas de flash. Surpreendentemente, nenhum jogador reclamou de problemas na performance do jogo, mesmo o mapa sendo imenso e várias atividades acontecerem ao mesmo tempo.

Todos garantiram que, apesar do game provavelmente sacrificar alguma qualidade visual para suportar tantos objetos na tela, ele parece rodar tranquilo no PlayStation 3, ao menos com 128 jogadores na partida. Obviamente, era uma sessão com ambiente controlado e redes de alta velocidade no QG da produtora Zipper Interatctive, e não um teste aberto com a infraestrutura do mundo real.

O sistema de HUD, ou seja, o display principais na interface dos jogadores, é satisfatório. As missões são passadas aos esquadrões através da tela e possuem um sistema similar à "Killzone 2", com missões sendo atualizadas em tempo real, chamadas de "fragmentary orders", ou FRAGOs. As ordens são distribuídas pelos líderes de esquadrão, que também acumulam outros papéis, principalmente se envolver diretamente na ação.

Cadeia de comando

Em "MAG" há uma composição hierárquica nos exércitos. A unidade básica é o esquadrão, com oito integrantes e um líder. Quatro desses grupos formam um pelotão, também com um comandante específico. Por fim, os pelotões fazem parte de um exército, que obedecem a um oficial-em-comando, responsável pela visão tática da guerra. O jogador, mesmo um reles soldado, tem toda a liberdade de agir como desejar, mas ficar perto de seu líder traz vantagens, como recarregar armas ou desarmar explosivos mais rapidamente, ou até mesmo ganhar mais resistência a danos. Além disso, obedecer a ordens resulta em mais experiência.

Os pontos de experiência fazem parte de um sistema de evolução de personagens, como em um RPG (ou em outros títulos de guerra, como "Call of Duty 4"). "MAG" prevê um sistema de avança de níveis para os jogadores, o que concede novos equipamentos e habilidades. "Isso poderá tornar meu personagem mais rápido, conceder melhor preparo físico e talvez suportar melhor ataques de granada, ou até mesmo destravar uma mira melhor para meu rifle de precisão", diz Beaudoin. Haverá diversos caminhos para serem seguidos nas habilidades. "Você pode ir até o final e tentar um caminho diferente, mas não será possível ter acessar tudo ao mesmo tempo de uma vez", garante o designer.

Por fim, os produtores aproveitam para informar que todos terão a oportunidade de testar o jogo ainda este ano. O título prevê testes, tanto abertos ao público quanto fechados (usando sistema de convite), programados para começar no terceiro trimestre. Beaudoin garante que os jogadores não precisam se preocupar em enfrentar problemas similares aos que ocorreram com "SOCOM: Confrontation". "Estamos testando o jogo como nunca, estamos jogando partidas com 256 jogadores desde o final do ano passado", finaliza.