Fãs forçam extinção de medidas anticópia, diz produtora
Em uma declaração feita ao site Gamasutra, Ron Carmel, cofundador do estúdio 2D Boy, criadores de "World of Goo", afirma que os consumidores de jogos estão forçando as distribuidoras a abolirem de uma vez por todas os sistemas de DRM (digital rights management, ou gerenciamento de direitos digitais) no PC.
Referindo-se a jogos como "BioShock", "Spore" e "The Chronicles of Riddick" e seus inicialmente invasivos sistemas de proteção, Carmel afirmou: "certamente acredito que isso é resultado de uma mudança na percepção pública do DRM, um tipo de resistência da sociedade. Os jogadores estão mais comunicativos do que costumavam ser, talvez por estarem tão acostumados a baixarem músicas sem tantas restrições".
Brad Wardell, do estúdio Stardock - notório por evitar sistemas de DRM e se vangloriar das boas vendas - também comenta: "'Spore' foi a gota d'água. Alguém que compra software não quer se sentir um otário por fazê-lo; muitas das reclamações vieram daqueles que não querem ser restritos pela DRM, especialmente porque aqueles que usaram versões piratas não se sentiam assim".
O executivo afirma que "Demigod" foi muito copiado ilegalmente. "E não se engane, a pirataria me irrita muito. Se você está usando uma cópia pirata agora, se você é um daqueles usando Hamachi ou GameRanger para jogar uma cópia pirata e fez isso por mais do que alguns dias, então você deveria ou comprá-lo ou aceitar que você é um ladrão e parar de racionalizar sobre isso de outra maneira".
Em outra ocasião, Carmel comentou que o DRM é perda de tempo: "As editoras não são burras. Elas sabem que DRM não funciona contra a pirataria. O que eles estão tentando é deter pessoas que vão à GameStop comprar jogos de US$ 50 por US$ 35 - nenhum [dólar do jogo usado] vai para seus bolsos. Se o DRM permite apenas algumas instalações, isto minimiza o número de vezes que pode ser revendido", citando o caso de jogos usado e revendidos em lojas do varejo.
Agregando valores
Mesmo considerando que a proporção de usuários piratas e legítimos de "World of Goo" é de 10 para 1, Carmel afirma: "Estou convencido de que perdemos poucos clientes por conta de pirataria. Pessoas que pirateiam o jogo são aquelas que não o comprariam mesmo. Não conheço ninguém que, em não encontrando uma versão pirata, diria 'ok, já que eu não achei de graça, vou sair e comprar'. Não acho que isto aconteça". Vale notar que muitos usuários enviaram emails de apoio à 2D Boy agradecendo a boa vontade de evitar o DRM. Wardell compartilha da opinião: "quando o foco da energia é colocado nos consumidores em vez de combater os piratas, você termina com mais vendas. Parece bom senso para mim".
Atualmente, a Stardock conta com um sistema chamado Goo para associar a conta de email do usuário aos jogos que ele comprou; a Valve obteve sucesso similar com o Steam, e acredita que a solução de software Steamworks tornará o DRM obsoleto em breve.
Referindo-se a jogos como "BioShock", "Spore" e "The Chronicles of Riddick" e seus inicialmente invasivos sistemas de proteção, Carmel afirmou: "certamente acredito que isso é resultado de uma mudança na percepção pública do DRM, um tipo de resistência da sociedade. Os jogadores estão mais comunicativos do que costumavam ser, talvez por estarem tão acostumados a baixarem músicas sem tantas restrições".
Brad Wardell, do estúdio Stardock - notório por evitar sistemas de DRM e se vangloriar das boas vendas - também comenta: "'Spore' foi a gota d'água. Alguém que compra software não quer se sentir um otário por fazê-lo; muitas das reclamações vieram daqueles que não querem ser restritos pela DRM, especialmente porque aqueles que usaram versões piratas não se sentiam assim".
O executivo afirma que "Demigod" foi muito copiado ilegalmente. "E não se engane, a pirataria me irrita muito. Se você está usando uma cópia pirata agora, se você é um daqueles usando Hamachi ou GameRanger para jogar uma cópia pirata e fez isso por mais do que alguns dias, então você deveria ou comprá-lo ou aceitar que você é um ladrão e parar de racionalizar sobre isso de outra maneira".
Em outra ocasião, Carmel comentou que o DRM é perda de tempo: "As editoras não são burras. Elas sabem que DRM não funciona contra a pirataria. O que eles estão tentando é deter pessoas que vão à GameStop comprar jogos de US$ 50 por US$ 35 - nenhum [dólar do jogo usado] vai para seus bolsos. Se o DRM permite apenas algumas instalações, isto minimiza o número de vezes que pode ser revendido", citando o caso de jogos usado e revendidos em lojas do varejo.
Agregando valores
Mesmo considerando que a proporção de usuários piratas e legítimos de "World of Goo" é de 10 para 1, Carmel afirma: "Estou convencido de que perdemos poucos clientes por conta de pirataria. Pessoas que pirateiam o jogo são aquelas que não o comprariam mesmo. Não conheço ninguém que, em não encontrando uma versão pirata, diria 'ok, já que eu não achei de graça, vou sair e comprar'. Não acho que isto aconteça". Vale notar que muitos usuários enviaram emails de apoio à 2D Boy agradecendo a boa vontade de evitar o DRM. Wardell compartilha da opinião: "quando o foco da energia é colocado nos consumidores em vez de combater os piratas, você termina com mais vendas. Parece bom senso para mim".
Atualmente, a Stardock conta com um sistema chamado Goo para associar a conta de email do usuário aos jogos que ele comprou; a Valve obteve sucesso similar com o Steam, e acredita que a solução de software Steamworks tornará o DRM obsoleto em breve.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.