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Para Criterion, ninguém chegou ao limite do 360

16/06/2009 11h22

Recentemente, um executivo da Electronic Arts afirmou que a companhia já consegur extrair o máximo que a tecnologia do Xbox 360 tem a oferecer. No entanto, parece que o estúdio Criterion - criadores de "Burnout Paradise" e pertencentes a própria Electronic Arts - não compartilha da opinião.

Em uma declaração feita ao site Eurogamer, o diretor técnico Richard Parr tem uma impressão sobre companhias que fazem este tipo de afirmação: "Isto prova que você não é o melhor. Significa que suas ideias acabaram".

"Você sempre encontra novas maneiras de fazer as coisas, as limitações somem. Não só com uma nova geração de consoles, mas com todo jogo que você cria", concorda Alex Fry, engenheiro sênior da Criterion. "Seja uma sequência ou um jogo novo, você aprende a fazer as coisas diferentes... melhor. As amarras somem porque você aprende. É bacana você dizer que você levou algo ao máximo, mas não há uma razão para isto".

A história parece dar razão para a Criterion. No caso do PlayStation 2, alguns dos jogos mais impressionantes no que diz respeito ao uso da capacidade de processamento do console, vieram depois de quatro anos, caso de "Metal Gear Solid 3: Snake Eater" (2004). O período de maturação começou no ano seguinte, com títulos como "God of War" (2005) e seu sucessor, de 2007, "Shadow of the Colossus" (2005) e "Black" (2006), este último da própria Criterion. O Xbox 360 chega ao quarto ano apenas em novembro.
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